ACORDO ORTOGRÁFICO

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

CORTO EU, CORTAS TU E HÃO-DE CORTAR OS OUTROS, POIS CLARO!



Decerto Seguro não lê o que escrevo. Mas nem precisa, porque sabe que esta sua recusa de participar nos cortes na despesa do Estado que Passos Coelho que fazer no valor de 4,5 mil milhões de euros, não tem paralelo na política do seu amigo Hollande que, na França que governa, pretende reduzir o défice francês com um plano de cortes na despesa do Estado em 60 mil milhões de euros nos próximos cinco anos e aumentos nos impostos 20 mil milhões de euros.
Obviamente que não sei o que Hollande vai cortar, mas lenha é que não é. E onde poderá ser? Na educação, na saúde, nas despesas da função pública, e3m subsídios e pensões, em flores, em jantares… em que será?
E vai aumentar os impostos? Claro que vai e, por isso, torná-los mais elevados, talvez quase da ordem dos que nós pagamos. É que, por este andar, a “crise” chega a todos.
Numa breve conta com base na razão população francesa/população portuguesa, da ordem de 6,5, eu diria que o corte de Passos em Portugal corresponde a um corte de menos de 30 mil milhões em França, menos de metade do que Hollande se propõe fazer. Isto no que a cortes se refere, porque há, ainda, uma aumento de 20 mil milhões em impostos o que corresponde a um pouco mais de 300 euros por habitante! Não me parece pouco…
Daí que a “ironia” do ministro francês do trabalho, Michel Sapin, ao dizer que “a França está totalmente falida”, me não pareça tão desproporcionada como pode parecer e as reacções afirmaram.
Quem diria que a grande França algum dia teria de fazer o que Hollande se propõe fazer, que a poderosa Alemanha entraria em recessão, os Estados Unidos teriam de imprimir dolares todos os dias, a China veria o seu crescimento reduzido a um terço do esperado apesar do seu reduzido PIB per capita e outras tantas coisas que se passam por esse mundo que, disse um dos vice-presidentes do banco Mundial, poderia entrar numa fase de falência…

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