Já aqui referi, por diversas vezes e desde há
muito tempo, um ditado índio muito curioso pela inversão natural que parece
fazer mas, na realidade, cheio de sentido:
“PEDIMOS A TERRA EMPRESTADA AOS NOSSOS FILHOS,
A QUEM A DEVEMOS DEVOLVER EM BOAS CONDIÇÕES”.
Parece chegada a altura de a reclamarem!
Cientes dos riscos que correm, os quais lhes
têm escamoteado ao longo de gerações, estão já cientes das calamidades que os
esperam se nada for feito para travar os disparates desta civilização imbecil
do “USA E DEITA FORA”, o modo de fazer crer que o crescimento é imparável, que
o Homem sempre arranjará solução para os disparates que comete.
Chegou a altura de saber que o crescimento
jamais será contínuo no nosso mundo limitado. Por isso os jovens se recusam a permitir
que continue a farsa com que os políticos promovem a sua estupidez de prometerem
o que já nem são capazes de fingir que cumprem.
As DOENÇAS DA CIVILIZAÇÃO tornaram-se
resistentes aos “tratamentos” habituais e as “bactérias multi-resistentes que
as provocam”, escarnecem dos políticos idiotas e dos gurus espertalhões de Wall
Street que, cegos pela ambição, estupidificados pelo brilho do pechisbeque que
creem ser oiro, parecem deslumbrar-se pelo salto sem retorno que estão prestes
a dar no abismo sem fundo que cavaram!
Espero que a "greve" dos jovens que exigem que terminem as atitudes que, dia após dia, vão agravando as condições em que vivemos, a tal ponto, temem já muitos cientistas, que a continuação da própria Humanidade esteja em perigo, tenha a visibilidade que merece e faça reflectir o mundo sobre os perigos que correm.
Francamente e depois de anos a lutar contra erros óbvios que só poderiam ter este efeito, não sinto grandes esperanças que mudanças aconteçam, bastantes para evitar a evolução que pode e, quase decerto, nos criará sérias dificuldades ou, até mesmo, colocará a espécie humana em causa.
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