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segunda-feira, 1 de novembro de 2021
O OBJECTIVO DA COP26
O grande objectivo da COP26 é definir até quando teremos de alcançar a neutralidade carbónica, o que significa mudar os nossos procedimentos até que que o ciclo de carbono na Terra não tenha excedentes que se escapem para a atmosfera e reforcem o efeito de estufa, na esperança de evitar um acréscimo de temperatura média global superior a 1,5ºC.
Os procedimentos para que tal objectivo se cumpra é uma outra questão, mais difícil ainda, tão variados são os factores dos quais depende. Mas esta é uma questão que abordaremos mais tarde, mais uma em cuja solução não deposito esperanças.
Por tudo, duvido que seja fácil ou até possível chegar a um consenso diferente de outros já alcançados mas cumpridos por muito poucos, se alguns, que outros muito pouco se esforçaram por cumprir e outros até renegaram.
Escrevi em 2018 que, depois de Trump, um dos cavaleiros deste Apocalipse que nos espera, ter rompido com o acordo de Paris e ter nomeado para dirigir a Nasa um republicano céptico das alterações climáticas, aquele importantíssimo Departamento americano terminou o seu programa de investigação neste domínio das Ciências do Ambiente.
Com esta decisão ficou interrompida a análise das variações que vão ocorrendo, bem como deixou de existir o controlo que permite avaliar a eficácia das medidas para reduzir a concentração de gases de estufa na Atmosfera, o que me parece uma imprudência indesculpável quando se trata de fenómenos que põe em risco a vida própria Humanidade.
Mas Trump foi apenas um e nem sei se o mais importante dos que não só não evitaram os cuidados a ter com o futuro da Humanidade, mas contribuíram para os riscos do final doloroso a que está sujeita.
Como exemplo direi que, mercê da desflorestação intensa e continua da floresta amazónica, por mais que Bolsonaro, o Sancho Pança de Trump, o desminta, esta já deixou de ser o “pulmão do mundo”, pois já produz mais CO2 do que capta.
As grandes áreas roubadas ao pulmão e a actividade económica nelas instalada são a causa desta realidade terrível que pode, com consequências incalculáveis, ser irreversível.
É por isso que o presidente brasileiro considera a COP26 um perigo para a economia brasileira e, passe o calão, se “está nas tintas” para a questão do clima.
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