Num país enorme como os Estados Unidos, é
natural que existam muitos loucos, psicopatas, tarados sexuais e outros tipos
de gente que, infelizmente, existem por todo o lado.
Mata-se por tudo e por nada e é impossível
garantir que em qualquer lado onde nos encontremos não entre um daqueles
maluquinhos que desata a atirar sem sentido nem por que, apenas porque o lobby
das armas não quer perder as vantagens que tem, usando o arsenal mortífero que
foi constituindo para, um dia, fazer a sua guerra.
Motivos para a fazer há muitos, mas sempre
acabam por ser nenhuns.
Tendo em conta as notícias que, de lá, nos
vão chegando, os disparates a que as diversas taras dão lugar fazem-me lembrar
os tempos não muito distantes da colonização, o tempo dos cow-boys, dos
pistoleiros, dos bandos que atravessavam o país a assaltar bancos, a beber wisky rasca nos salloons, a matar
gente, a dizimar os índios dos quais fizeram o inimigo a abater, mas a quem,
afinal, roubaram o sossego e a harmonia natural em que viviam na terra que era
a sua.
Assim se fez a grandeza da América onde,
dizem, o sonho está ao alcance de qualquer um. Porventura aquela grandeza que
um presidente estranho, com espírito de cow boy e um discurso à maneira do
século XIX, diz querer restaurar, ignorando quanto, desde então, o mundo mudou,
o modo de viver se alterou.
Depois das guerras dos cow-boys, das
mortandades dos índios, da ambição de conquistar o mundo, quando parecia que os
Estados Unidos já faziam parte do grupo de países civilizados, empenhados em
corrigir as burradas que o “crescimento económico” incontrolado a que Trump
quer regressar, estão a fazer do mundo um inferno, se comprometiam com
responsabilidades que assumiam em acordos internacionais, os americanos elegem,
para seu chefe, alguém a que agora já chamam condicionado mental e, como há
quem diga também, põe em sério risco a paz no mundo, falando do enorme poderio
militar do país, do qual quer aumentar a já grande capacidade nuclear “até um
ponto que faça o resto do mundo ter juízo!”
A quem faltará o juízo pergunto eu.
A quem faltará o juízo pergunto eu.
Um presidente bipolar, como dizem também que
é, que tanto garante que destruirá Pyonguiang num abrir e fechar de olhos como
agora se afirma disposto a sentar-se à mesa com Kim Jong un.
Eu duvido é que este rapazote anafado e de
penteado estranho que, com pezinhos de lã, foi atingindo os seus intentos e até
já merece os encómios de Putin, esteja disposto a aturar o “terror da América”,
aquele que tanto diz como desdiz, tanto diz que vai fazer como desfaz, que
tanto pode ser o “palhaço do mundo” como o seu algoz!
Se o encontro não acontecer, que pensar da
poderosa América?
Esta é a ideia que as notícias me criam do
que, em princípio, seria o homem mais poderoso do mundo e me trás à lembrança
aquela anedota que, numa comparação, fala do olhar inteligente da vaca!
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