ACORDO ORTOGRÁFICO

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quarta-feira, 9 de maio de 2018

A GUERRA DAS COMADRES E A SEGURANÇA NACIONAL


Se a guerra das comadres fica mais intensa quando a prevenção e o combate a incêndios florestais já deviam estar devidamente planeados, os meios pessoais e humanos garantidos e a estratégia de combate bem definida, eu fico a pensar que uma nova tragédia pode acontecer ainda sem que a anterior tenha sido completamente esclarecida.
Um trabalho destes não se faz do pé para a mão e nem as medidas avulsas diversas tomadas são penhor de segurança seja do que for.
Em quase meados de Maio, onde está o planeamento territorial de intervenção em função das características regionais, como decorrem os trabalhos provisórios que o bom senso recomenda e necessários quando não existe, ainda, um plano definitivo?
São controversas as declarações diversas que se ouvem e até o Presidente da República pré-anuncia a sua retirada da liça se as coisas não correrem bem!!!
É óbvio que não percebo grande coisa de prevenção e de combate a incêndios, mas o que sei dá para garantir que o sucesso não dispensa a realização de um estudo profundo por técnicos qualificados em vários domínios, o qual não ficará pronto em menos de um ou dois anos, para que possa definir, pormenorizadamente, tudo o que é necessário fazer nos mais diversos domínios que afectam esta questão grave de segurança contra incêndios florestais que não passa de uma parte da Segurança Nacional que deve estar organizada e preparada para intervir com eficácia em caso de necessidade.
Temo que qualquer comandante seja boicotado como já o foram outros porque há sempre quem se julga o mais conhecedor, o único que sabe o que e como se deve fazer, decerto por inspiração divina porque o trabalho de base, aquele que analisa todos os aspectos e procura as melhores soluções, esse ainda está por fazer!
Os barões estabelecidos não gostam de ver entrar pela porta dentro outros que julgam ignorantes e incapazes porque, afinal, já existe quem saiba tudo!
É deste modo que as coisas se passam por cá.  

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