Depois de Trump ter desligado os Estados
unidos do acordo de Paris e após a nomeação de um novo director da Nasa, um
republicano céptico das alterações climáticas, aquele importantíssimo
Departamento americano termina o seu programa de investigação neste domínio das
Ciências do Ambiente.
Com esta decisão será interrompida a análise
das variações que vão ocorrendo, bem como deixa de existir o controlo que
permite avaliar a eficácia das medidas para reduzir a concentração de gases de
estufa na Atmosfera, o que me parece uma imprudência indesculpável quando se
trata de fenómenos que põe em risco a própria Humanidade.
Perante os riscos a que a Humanidade está
exposta, não vejo que prioridades sejam as que levam o novo director da NASA a
desviar recursos que deixam sem meios um programa de controlo da maior
importância.
Ninguém ainda esqueceu, decerto, a razão pela
qual Trump não credita no aquecimento global que diz não passar de uma manobra
de diversão da China para prejudicar a economia americana.
Também não haverá alguém tão distraído que
não dê conta das profundas e cada vez mais acentuadas alterações do clima que
vão criando problemas sucessivamente mais difíceis de superar, alguns
porventura já com consequências irreversíveis.
Deste modo, não só o país mais poluente do
mundo passa a poluir ainda mais com a utilização reforçada de carvão e outros
combustíveis fósseis, como deixa de contribuir para o controlo das condições
ambientais relacionadas com o clima.
O que se passará na cabeça de quem toma tão
irracionais decisões e que povo é este que consente que a irracionalidade
cresça a olhos vistos nas atitudes de um presidente que o não protege nem
dignifica?
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