ACORDO ORTOGRÁFICO

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terça-feira, 8 de maio de 2018

QUE SE HÁ-DE FAZER SE É MESMO ASSIM?


Aproxima-se, a passos largos, a época dos incêndios e não consta que tudo esteja como deveria estar para evitar novas tragédias.
É que a solução tem diversos aspectos que não apenas a falta de pessoal ou de equipamento.
Tem a ver com a organização territorial num país que, infelizmente, vai do terceiro mundo à modernidade, da terra de ninguém àquela que se paga a pêso de ouro e com a falta de formação dos que têm a responsabilidade da defesa civil, os quais tão má conta deram nas tragédias do Verão passado. Eles e os “especialistas” que analisaram o que sucedeu. Vergonhoso.
É uma questão antiga porque não contribui – há quem pense assim – para os indicadores que, mentirosamente, dizem ser Portugal um país em franco progresso.
Não me admiro que seja assim porque, aqui onde vivemos, nesta pátria que dizemos amar, as coisas sempre se resolveram pelo faz de conta, ou as soluções são orientadas por aquele princípio de que “todo o burro come palha, desde que lha saibam dar”, onde, para não resolver questões se nomeiam comissões de “especialistas” que me não parecem diferir muito de umas para as outras.
Também há aquela atitude de virar as costas e “quem vier atrás fecha a porta”, a qual não é tão invulgar assim!
Pensando assim, imaginem como me sinto quando leio que Marcelo afirmou que não demite o Governo se houver nova tragédia, mas tira uma consequência: “Voltasse a correr mal o que correu mal no ano passado, nos anos que vão até ao fim do meu mandato, isso seria, só por si, impeditivo de uma recandidatura”.
Espantoso!

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