Torna-se evidente, no discurso socialista, a velha tara do quanto pior melhor, pois é a única via que têm para mostrar que estavam certos e que eram a única força política capaz de resolver a crise que criaram!
São, sem a menor dúvida, os magos da manipulação, como o foram nas anteriores eleições e como tentarão sê-lo nas próximas.
Eu pergunto-me como poderá o país esperar, de políticos como estes, o esforço conjunto de que necessita para ultrapassar a situação gravíssima em que o mau governo socialista que se esqueceu das pessoas o lançou.
É mais do que evidente o mote socialista da próxima campanha eleitoral, durante a qual procurará baralhar os factos e confundir as ideias, evitando que os portugueses votem esclarecidos e, deste modo, tenham o governo que julguem mais adequado para defender os seus interesses.
Assim, nem o fim deste governo de “malhadores” nos poderá garantir um futuro mais calmo, com menos verborreia e mais trabalho que nos faça aumentar a produtividade.
Mas agora pergunto: onde já viram um governo socialista fazer o povo feliz? Na União Soviética? Na China? Na Roménia? Em Portugal? Na Espanha?
Pois… não me lembro de nenhum.
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ACORDO ORTOGRÁFICO
O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.
quinta-feira, 31 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
COMEÇO DE SOLUÇÃO OU MAIS UM BURACO?
Francamente, penso que foi tarde e a más horas que esta crise política se abriu. Tudo indicava que ela era inevitável e que uma nova era deveria começar.
Passou demasiado tempo, desde as últimas eleições que todos sentimos terem sido influenciadas por um conjunto de habilidades e truques que retiraram aos eleitores a informação que deveriam ter para votarem esclarecidos, tendo o governo ou José Sócrates jogado com uma série de circunstâncias que deram origem aos equívocos que conduziu o país a uma situação complicada.
Se isto comprova um estilo oportunista do governo denota, também, falta de destreza da oposição, sobretudo do PSD que nunca reagiu a tempo às armadilhas que lhe foram armadas. Recheado de razões, nunca as utilizou correctamente nem lhes fez corresponder as consequências que seriam de esperar.
Isto faz temer que a situação de ruptura agora criada possa não atingir objectivos satisfatórios o que, a ser assim, a pode tornar, além de inútil, perversa.
A “maioria” que derrubou Sócrates não é uma maioria homogénea porque não tem um entendimento comum do que seja a via para recuperar o país e nada permite esperar que, de novas eleições, se forme uma maioria com as características de estabilidade política que a solução dos problemas portugueses necessita urgentemente.
Mas, criada que foi, a crise deverá ter uma solução rápida, tão rápida quanto possível para evitar que Portugal tenha de sofrer os males a que dificilmente resistiria.
As declarações dos políticos socialistas, de verdadeiro ressabiamento, não permite esperar o melhor.
Sócrates insiste em não sair da cena política e, com ele, não vejo como constituir a “maioria de salvação nacional” de que o país precisa urgentemente.
Passou demasiado tempo, desde as últimas eleições que todos sentimos terem sido influenciadas por um conjunto de habilidades e truques que retiraram aos eleitores a informação que deveriam ter para votarem esclarecidos, tendo o governo ou José Sócrates jogado com uma série de circunstâncias que deram origem aos equívocos que conduziu o país a uma situação complicada.
Se isto comprova um estilo oportunista do governo denota, também, falta de destreza da oposição, sobretudo do PSD que nunca reagiu a tempo às armadilhas que lhe foram armadas. Recheado de razões, nunca as utilizou correctamente nem lhes fez corresponder as consequências que seriam de esperar.
Isto faz temer que a situação de ruptura agora criada possa não atingir objectivos satisfatórios o que, a ser assim, a pode tornar, além de inútil, perversa.
A “maioria” que derrubou Sócrates não é uma maioria homogénea porque não tem um entendimento comum do que seja a via para recuperar o país e nada permite esperar que, de novas eleições, se forme uma maioria com as características de estabilidade política que a solução dos problemas portugueses necessita urgentemente.
Mas, criada que foi, a crise deverá ter uma solução rápida, tão rápida quanto possível para evitar que Portugal tenha de sofrer os males a que dificilmente resistiria.
As declarações dos políticos socialistas, de verdadeiro ressabiamento, não permite esperar o melhor.
Sócrates insiste em não sair da cena política e, com ele, não vejo como constituir a “maioria de salvação nacional” de que o país precisa urgentemente.
terça-feira, 22 de março de 2011
A MORTE DE ARTUR AGOSTINHO
Poderá já não significar muito para os mais jovens mas, para mim, ele foi de enorme importância. No tempo dos meus dez anos, ainda há pouco tempo a rádio tinha feito o seu aparecimento em Portugal, escutar o seu “programa da manhã” para tomar a sua “vitamina da alegria” era quase indispensável para um bom começo de dia.
Era um programa que dispunha bem.
Também, para “viver” as vitórias do meu Sporting, era de ouvido colado ao rádio que escutava os seus relatos que me contavam as “tropelias” que os meus ídolos faziam aos seus adversários. A bola lá ia de um para outro e outro, até ao golo que ele gritava a plenos pulmões!
Era a voz da rádio portuguesa que gostávamos de ouvir, que gostávamos nos entrasse pela casa dentro sem pedir licença.
Era no seu BDMBD – bom dia, muito bom dia – que nos sentíamos animados para mais um dia que teríamos de enfrentar.
Agora, QDTTED – que Deus te tenha em descanso!
Era um programa que dispunha bem.
Também, para “viver” as vitórias do meu Sporting, era de ouvido colado ao rádio que escutava os seus relatos que me contavam as “tropelias” que os meus ídolos faziam aos seus adversários. A bola lá ia de um para outro e outro, até ao golo que ele gritava a plenos pulmões!
Era a voz da rádio portuguesa que gostávamos de ouvir, que gostávamos nos entrasse pela casa dentro sem pedir licença.
Era no seu BDMBD – bom dia, muito bom dia – que nos sentíamos animados para mais um dia que teríamos de enfrentar.
Agora, QDTTED – que Deus te tenha em descanso!
O TEMPO E O HOMEM
Da observação do percurso do astro-rei no firmamento à evolução das sombras que provoca, do isocronismo das pequenas oscilações pendulares à velocidade de escoamento de areia fina na ampulheta que a confina, dos complicados mecanismos dos clássicos relógios suíços aos simples impulsos eléctricos de um pequeno cristal de quartzo, tudo nos faz crer que o tempo corre de um modo uniforme, que o tempo não se adianta nem se atrasa!
Aparentemente é assim. Mas não escandalizarei ao afirmar que o tempo não corre sempre por igual, para o que não vou socorrer-me da teoria da relatividade que fala da sua contracção. Prefiro, em vez de me envolver nos complexos meandros de tal ciência nos quais, por certo, aqui me perderia, falar de coisas simples, de como o tempo corre lento quando a nossa ansiedade espera por coisas importantes como o podem ser um encontro, uma resposta, o resultado de um exame ou, porque não, o primeiro beijo. Pelo contrário, ele parece-nos demasiadamente célere quando tentamos alcançar o que desejamos ou se aproxima o fim do que nos dá prazer!
O tempo parece ter corrido bem lentamente para permitir a Alexandre Magno conquistar meio mundo antes de morrer com pouco mais de trinta anos. Ao contrário, apercebemo-nos de que o tempo foge veloz, se nos escapa por entre os dedos quando, no balanço de cada dia, nos damos conta do que não tivemos tempo para fazer.
Afinal a que velocidade corre este tempo que se mede em unidades que vão desde pequenas e imperceptíveis parcelas de nanossegundos, a segundos, a horas, a dias ou anos, a séculos de séculos até à incomensurável eternidade?
Não é fácil determinar a que velocidade corre o tempo.
Deixei de ver o velho sentado à porta de casa nas calmas noites de Verão, tendo por companhia a bilha de barro que lhe fazia a água fresca. Em vez dele que, num tempo que corria calmo, parecia ter todo o tempo do mundo, passei a ver passar, em atitudes frenéticas, passadas largas e corridas, “gurus” disto e daquilo que fazem de umas dentadas numa sensaborona comida de plástico, intercaladas com ininterruptos telefonemas, o seu almoço, para assim aproveitarem um pouco mais do tempo que nunca lhes é bastante.
Afinal, a que velocidade corre o tempo?
E como o tempo mudou! Corre mais rápido ou passamos mais depressa por ele? Talvez o segundo ponto de vista nos esclareça melhor.
Vou propor-lhes um exercício que, há muito tempo, me propuseram também. Tem por fim dar às coisas uma dimensão que a nossa limitada capacidade de observação possa abranger no seu todo, tal como quando reduzimos um extenso território ou o mundo inteiro a um pequeno mapa.
Estima-se que a Terra, este planeta que habitamos, se formou há cerca de quatro mil e quinhentos milhões de anos, um período de tempo tão longo que, sem referências que possamos reconhecer, nem sequer conseguimos imaginar porque vai muito para além de qualquer experiência que possamos ter vivido! Para o compreender e como em outras circunstâncias o fazemos, vamos utilizar um factor de escala que faça corresponder a idade da Terra ao período de um ano.
Nesta representação, o desaparecimento dos dinossauros, ocorrido há 65 milhões de anos, aconteceu há pouco mais de cinco dias, o Homem moderno apareceu em África há pouco mais de dez horas, enquanto a revolução industrial se iniciou em Inglaterra há menos de dois segundos.
Quanto a mim que já levo vividos mais de três quartos de século, ainda mal terei saído do ventre da minha mãe que a morte já me levou e não terei mais do que uns brevíssimos milissegundos para viver!
É isto que me mostra a medida da insignificância do Homem perante o Universo imenso do qual, apesar de tudo, faz parte.
É esta participação a razão de ser da sua grandeza que apenas algo bem maior do que ele e do qual faz parte, pode justificar.
Haverá, ainda, quem pense que, com o saber que vai acumulando, o Homem se libertará das Leis da Natureza a que pertence, dominará tudo e todos e se tornará, um dia, um deus?
Rui de Carvalho
Lisboa 10 de Fevereiro 2011
rui.m.gaspardecarvalho@sapo.pt
Posfácio
Não é apenas o que se passa à nossa volta que nos faz pensar, que nos pode preocupar porque há dentro de nós um milhão de razões para reflectir e tentar dar uma resposta à Bocagiana pergunta: quem sou, de onde venho e para onde vou?
PUBLICADO NO NOTÍCIAS DE MANTEIGAS DE MARÇO
Aparentemente é assim. Mas não escandalizarei ao afirmar que o tempo não corre sempre por igual, para o que não vou socorrer-me da teoria da relatividade que fala da sua contracção. Prefiro, em vez de me envolver nos complexos meandros de tal ciência nos quais, por certo, aqui me perderia, falar de coisas simples, de como o tempo corre lento quando a nossa ansiedade espera por coisas importantes como o podem ser um encontro, uma resposta, o resultado de um exame ou, porque não, o primeiro beijo. Pelo contrário, ele parece-nos demasiadamente célere quando tentamos alcançar o que desejamos ou se aproxima o fim do que nos dá prazer!
O tempo parece ter corrido bem lentamente para permitir a Alexandre Magno conquistar meio mundo antes de morrer com pouco mais de trinta anos. Ao contrário, apercebemo-nos de que o tempo foge veloz, se nos escapa por entre os dedos quando, no balanço de cada dia, nos damos conta do que não tivemos tempo para fazer.
Afinal a que velocidade corre este tempo que se mede em unidades que vão desde pequenas e imperceptíveis parcelas de nanossegundos, a segundos, a horas, a dias ou anos, a séculos de séculos até à incomensurável eternidade?
Não é fácil determinar a que velocidade corre o tempo.
Deixei de ver o velho sentado à porta de casa nas calmas noites de Verão, tendo por companhia a bilha de barro que lhe fazia a água fresca. Em vez dele que, num tempo que corria calmo, parecia ter todo o tempo do mundo, passei a ver passar, em atitudes frenéticas, passadas largas e corridas, “gurus” disto e daquilo que fazem de umas dentadas numa sensaborona comida de plástico, intercaladas com ininterruptos telefonemas, o seu almoço, para assim aproveitarem um pouco mais do tempo que nunca lhes é bastante.
Afinal, a que velocidade corre o tempo?
E como o tempo mudou! Corre mais rápido ou passamos mais depressa por ele? Talvez o segundo ponto de vista nos esclareça melhor.
Vou propor-lhes um exercício que, há muito tempo, me propuseram também. Tem por fim dar às coisas uma dimensão que a nossa limitada capacidade de observação possa abranger no seu todo, tal como quando reduzimos um extenso território ou o mundo inteiro a um pequeno mapa.
Estima-se que a Terra, este planeta que habitamos, se formou há cerca de quatro mil e quinhentos milhões de anos, um período de tempo tão longo que, sem referências que possamos reconhecer, nem sequer conseguimos imaginar porque vai muito para além de qualquer experiência que possamos ter vivido! Para o compreender e como em outras circunstâncias o fazemos, vamos utilizar um factor de escala que faça corresponder a idade da Terra ao período de um ano.
Nesta representação, o desaparecimento dos dinossauros, ocorrido há 65 milhões de anos, aconteceu há pouco mais de cinco dias, o Homem moderno apareceu em África há pouco mais de dez horas, enquanto a revolução industrial se iniciou em Inglaterra há menos de dois segundos.
Quanto a mim que já levo vividos mais de três quartos de século, ainda mal terei saído do ventre da minha mãe que a morte já me levou e não terei mais do que uns brevíssimos milissegundos para viver!
É isto que me mostra a medida da insignificância do Homem perante o Universo imenso do qual, apesar de tudo, faz parte.
É esta participação a razão de ser da sua grandeza que apenas algo bem maior do que ele e do qual faz parte, pode justificar.
Haverá, ainda, quem pense que, com o saber que vai acumulando, o Homem se libertará das Leis da Natureza a que pertence, dominará tudo e todos e se tornará, um dia, um deus?
Rui de Carvalho
Lisboa 10 de Fevereiro 2011
rui.m.gaspardecarvalho@sapo.pt
Posfácio
Não é apenas o que se passa à nossa volta que nos faz pensar, que nos pode preocupar porque há dentro de nós um milhão de razões para reflectir e tentar dar uma resposta à Bocagiana pergunta: quem sou, de onde venho e para onde vou?
PUBLICADO NO NOTÍCIAS DE MANTEIGAS DE MARÇO
segunda-feira, 21 de março de 2011
AS ARTIMANHAS E OS MALABARISMOS QUE NOS PERDERAM
Acabo de ouvir Jorge Lacão “perorar” um conjunto de inqualificáveis barbaridades para tentar justificar, perante todos nós, o que o governo a que pertence tem feito para afundar este triste país que há muito já bateu no fundo.
Faz pena notar como, sem um pingo de vergonha, se tenta virar o bico ao prego, se argumenta de modo em que as regras de seriedade não são respeitadas, apenas para conservar o “poleiro” em que um “galo mandão” se instalou e cada vez mais se incompatibiliza com as regras básicas da democracia, incompatíveis com a prepotência que demonstra.
O Portugal democrático ainda não aprendeu que a democracia tem regras porque continua a não castigar os que as não cumprem. E neste momento, reconhecido explicitamente pelo Primeiro Ministro, as regras não foram cumpridas ao comprometer o país com medidas para as quais carecia de competência, à revelia dos órgãos de soberania que representam todos quantos sofrerão os seus efeitos!
Pior ainda me pareceu a atitude de personalidades da União Europeia que, sem atenderem aos direitos mínimos de um povo independente, insistem nos “compromissos” de alguém que, bem sabem, os não podia assumir!
Não pode deixar de ser preocupante o que se passa, sem dúvida anunciador de muito maus tempos que teremos de viver em nome de um modelo de desenvolvimento que terá todas as características menos a de ser socialista!
Faz pena notar como, sem um pingo de vergonha, se tenta virar o bico ao prego, se argumenta de modo em que as regras de seriedade não são respeitadas, apenas para conservar o “poleiro” em que um “galo mandão” se instalou e cada vez mais se incompatibiliza com as regras básicas da democracia, incompatíveis com a prepotência que demonstra.
O Portugal democrático ainda não aprendeu que a democracia tem regras porque continua a não castigar os que as não cumprem. E neste momento, reconhecido explicitamente pelo Primeiro Ministro, as regras não foram cumpridas ao comprometer o país com medidas para as quais carecia de competência, à revelia dos órgãos de soberania que representam todos quantos sofrerão os seus efeitos!
Pior ainda me pareceu a atitude de personalidades da União Europeia que, sem atenderem aos direitos mínimos de um povo independente, insistem nos “compromissos” de alguém que, bem sabem, os não podia assumir!
Não pode deixar de ser preocupante o que se passa, sem dúvida anunciador de muito maus tempos que teremos de viver em nome de um modelo de desenvolvimento que terá todas as características menos a de ser socialista!
quarta-feira, 16 de março de 2011
E O ESTADO POUPA MAIS 100 MILHÕES QUE, NATURALMENTE, O ZÉ PAGA!
Com mais uma negociação com a Indústria Farmacêutica o governo “poupa” 100 milhões de euros na saúde.
Com esta negociação, não será feita a revisão anual de que resultaria uma baixa no preço dos medicamentos, importante num país onde já tanta gente se vê impedida de comprar os que necessita para cuidar da sua saúde ou, até mesmo, sobreviver.
Mais um procedimento que reduz a despesa do Estado aumentando a dos cidadãos já mais sacrificados e, neste caso, os que necessitam de medicamentos, na sua grande maioria os menos afortunados e os mais idosos! Tudo isto bem à semelhança do que tem sido feito, ou seja, cortar nos rendimentos, nos subsídios e nas pensões, aumentar o preço dos bens mais basicamente necessários, deixar os cidadãos comuns a pão e água.
Um governo socialista, perdão, especialista em “sugar” os cidadãos comuns em vez de cortar nas despesas inúteis de instituições e de cargos que apenas servem para dar “abrigo” a uma “camada social” que, por “bons” serviços prestados ao país, se reformam precocemente e à sua reforma juntam um tacho bem remunerado.
Com esta negociação, não será feita a revisão anual de que resultaria uma baixa no preço dos medicamentos, importante num país onde já tanta gente se vê impedida de comprar os que necessita para cuidar da sua saúde ou, até mesmo, sobreviver.
Mais um procedimento que reduz a despesa do Estado aumentando a dos cidadãos já mais sacrificados e, neste caso, os que necessitam de medicamentos, na sua grande maioria os menos afortunados e os mais idosos! Tudo isto bem à semelhança do que tem sido feito, ou seja, cortar nos rendimentos, nos subsídios e nas pensões, aumentar o preço dos bens mais basicamente necessários, deixar os cidadãos comuns a pão e água.
Um governo socialista, perdão, especialista em “sugar” os cidadãos comuns em vez de cortar nas despesas inúteis de instituições e de cargos que apenas servem para dar “abrigo” a uma “camada social” que, por “bons” serviços prestados ao país, se reformam precocemente e à sua reforma juntam um tacho bem remunerado.
sábado, 12 de março de 2011
SÓCRATES HIPOTECA O PAÍS
Já não dá contas ao Conselho de Ministros, à Assembleia da República, ao Presidente da República nem ao país para negociar com a Srª Merkel e com a UE os PEC com que nos vai brindando.
A soberania portuguesa, já tão ratada, fica agora reduzida a praticamente nada quando são outros a ditar o que devemos fazer.
Para reduzir a despesa, Sócrates e o seu ministro das Finanças corta nos rendimentos das pessoas. Ora, igual resultado se alcançaria aumentando os impostos… Logo, é um falso corte na despesa este do qual Sócrates tanto se orgulha.
Aos poucos vamos passando de pobres a vagabundos sem eira nem beira, a povo esfomeado, a país humilhado pela subserviência deste que se diz engenheiro.
É mais do que altura para perguntar a Sócrates onde está o seu Estado Social. Estará nas auto-estradas, em milhares de jobs for the boys, no TGV que o ministro das Obras Públicas não desiste de construir?
Na Segurança Social é que não está, como não está na Saúde e no Ensino!
Alvíssaras a quem o encontrar.
A soberania portuguesa, já tão ratada, fica agora reduzida a praticamente nada quando são outros a ditar o que devemos fazer.
Para reduzir a despesa, Sócrates e o seu ministro das Finanças corta nos rendimentos das pessoas. Ora, igual resultado se alcançaria aumentando os impostos… Logo, é um falso corte na despesa este do qual Sócrates tanto se orgulha.
Aos poucos vamos passando de pobres a vagabundos sem eira nem beira, a povo esfomeado, a país humilhado pela subserviência deste que se diz engenheiro.
É mais do que altura para perguntar a Sócrates onde está o seu Estado Social. Estará nas auto-estradas, em milhares de jobs for the boys, no TGV que o ministro das Obras Públicas não desiste de construir?
Na Segurança Social é que não está, como não está na Saúde e no Ensino!
Alvíssaras a quem o encontrar.
terça-feira, 8 de março de 2011
POR QUE NÃO SE CALA?
Como nunca, tornou-se óbvio que, em questões de finanças, cada um tem a sua opinião. Dizem uns que Portugal deveria pedir ajuda ao Fundo de Intervenção ou ao FMI, enquanto outros pensam não ser esse o melhor caminho. Mas, no fim, digam os “sábios” o que disserem, quem tem razão são os “mercados” aos quais Sócrates se não cansa de mandar “recados”.
A questão é que, sempre que Sócrates opina, os juros da dívida portuguesa sobem!
Para mim que, de finanças, sei tanto como Jesus Cristo, era óbvio que as taxas de juros só poderiam subir porque os “mercados” sempre procuram tirar o máximo proveito das situações e, como diz o velho ditado, quando se encontra mole… carrega-se!
Ora a “força” ou o prestígio de Sócrates de pouco ou nada valem, tantas fraquezas já mostrou e de tantas mentiras já se serviu.
Sócrates tornou-se, aos olhos de todos, um oportunista que sempre procura tirar proveito das situações e sacudir a água do seu capote, tal como recentemente o fez com a declaração de ter portajado as SCUT porque teve de negociar com o PSD.
Na teimosia de lutar contra a maré, a Sócrates junta-se Durão Barroso, o português que abandonou o seu país para ser o Secretário Geral da UE, na teimosia do “mais vale só”.
Eles falam mas os “mercados” vão subindo os juros que já estão quase um ponto acima do máximo fixado pelo Ministro das Finanças.
Porque não se calam?
A questão é que, sempre que Sócrates opina, os juros da dívida portuguesa sobem!
Para mim que, de finanças, sei tanto como Jesus Cristo, era óbvio que as taxas de juros só poderiam subir porque os “mercados” sempre procuram tirar o máximo proveito das situações e, como diz o velho ditado, quando se encontra mole… carrega-se!
Ora a “força” ou o prestígio de Sócrates de pouco ou nada valem, tantas fraquezas já mostrou e de tantas mentiras já se serviu.
Sócrates tornou-se, aos olhos de todos, um oportunista que sempre procura tirar proveito das situações e sacudir a água do seu capote, tal como recentemente o fez com a declaração de ter portajado as SCUT porque teve de negociar com o PSD.
Na teimosia de lutar contra a maré, a Sócrates junta-se Durão Barroso, o português que abandonou o seu país para ser o Secretário Geral da UE, na teimosia do “mais vale só”.
Eles falam mas os “mercados” vão subindo os juros que já estão quase um ponto acima do máximo fixado pelo Ministro das Finanças.
Porque não se calam?
terça-feira, 1 de março de 2011
CONTINUAMOS ESTUPIDAMENTE ESBANJADORES
O Ministro da Obras Públicas não resiste à tentação de gastar milhares de milhões em investimentos não reprodutivos quando a maioria dos portugueses faz autênticos malabarismos para sobreviver.
Aproximam-se tempos mais difíceis ainda, o que não faz estes socialistas/capitalistas falhados terem agora as atitudes de prudência que nunca foram capazes de ter.
Será que os socialistas só sabem gastar dinheiro?
Este poder extraordinário do sector da construção civil e obras públicas sobrepõe-se ao governo, com prejuízos graves para todos nós!
Um governo que tanto fala de Estado Social, parece não compreender o que isto seja! Temos milhares de milhões para gastar em obras sumptuosas e vamos, ter, também, as ruas cheias de jovens que não conseguem integhrar-se na sociedade porque não consegue o primeiro emprego.
1 Fevereiro 2011
Aproximam-se tempos mais difíceis ainda, o que não faz estes socialistas/capitalistas falhados terem agora as atitudes de prudência que nunca foram capazes de ter.
Será que os socialistas só sabem gastar dinheiro?
Este poder extraordinário do sector da construção civil e obras públicas sobrepõe-se ao governo, com prejuízos graves para todos nós!
Um governo que tanto fala de Estado Social, parece não compreender o que isto seja! Temos milhares de milhões para gastar em obras sumptuosas e vamos, ter, também, as ruas cheias de jovens que não conseguem integhrar-se na sociedade porque não consegue o primeiro emprego.
1 Fevereiro 2011
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