Aos
poucos, a espécie humana vai ficando encurralada no “cemitério” onde, um dia, a
História feita por não sei quem, colocará o epitáfio que merecem aqueles de
quem o bom senso não orientou a vida:
AQUI
JAZ O QUE NÃO SOUBE VIVER.
Raro
é o dia que passa sem que novos e arrepiantes indícios nos mostrem ser já mais
do que tempo para tomar juízo, para prestar à vida a atenção que ela merece.
Todos
os seres vivos precisam de um ambiente próprio para viver e do ambiente de cada
um dos milhões que habitam a Terra fazem parte todos os demais, dos quais não
conheço um, sequer, que seja auto-suficiente.
Julgou,
talvez, o Homem que o seria neste paraíso onde haveria tudo para o fazer feliz
se não se julgasse o dono daquilo de que, de facto, não é.
Talvez seja este o significado da Expulsão do Paraíso de que fala a Bíblia.
Talvez seja este o significado da Expulsão do Paraíso de que fala a Bíblia.
O Homem, a maravilha da Criação, não passa, porém, de mais uma espécie entre tantas que habitam e já habitaram
este Planeta que a sua estupidez degrada e parece não ser capaz de evitar continuar
a degradar.
Desde
há muitos anos que vejo, ciclicamente, os representantes desta espécie
decadente, reunirem-se para reconhecer os perigos que a podem eliminar e jamais
poderei esquecer, depois de várias outras tentativas falhadas, aquela Cimeira
da Terra, no Rio de janeiro em 1992, na qual todos colocámos a esperança de,
finalmente, entrarmos no bom caminho.
A
juventude reclamava o seu futuro! A mesma "juventude" que hoje o maltrata.
Quantas outras cimeiras, desde então, se realizaram para reconhecer os
problemas que já eram conhecidos mas que ninguém resolve?
Passam
as cimeiras e logo a questão é esquecida como se ela tivesse sido a solução.
E
poderia aqui desafiar os mais activos nestas andanças de reunir aqui e ali para
encher, temporariamente, páginas de jornais para, depois, todos os perigos se
esquecerem na lufa-lufa de, de novo, tentar fazer crescer a economia de que resultam com "contas" em que a dignidade humana é esquecida.
Afinal
jamais fomos capazes de sair do velhíssimo dilema POLUIÇÃO OU MISÉRIA que, pese
tudo o que fingimos fazer, nada mais significa do que aceitar a primeira como a
solução qua acantona a miséria em zonas fétidas do mundo onde vão acontecendo
desgraças sem fim.
Mas
não vejo nada disto entrar nas contas destes políticos que é suposto
governarem-nos, talvez porque são preocupações que não fazem parte dos seus “esquemas”
de interesses.
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