Que uma em cada cinco espécies de animais e de plantas estão em risco de extinção, é o alerta das Nações Unidas.
Esta situação é preocupante, pois não corresponde à normal evolução mas sim à perda sistemática de condições de habitat pela qual a intervenção humana é responsável.
A sobre-exploração de recursos que o crescimento económico continuado impõe, o constante acréscimo das áreas de ocupação humana em consequência da “explosão demográfica” que num curtíssimo período de tempo fez duplicar a população mundial e a poluição do ar, da terra e do mar afectam as condições de vida das espécies.
Apenas a decidida correcção das causas de extinção poderá dar esperança de recuperação das espécies ameaçadas, o que as meritórias acções isoladas de reprodução de animais em cativeiro ou de plantas em condições de protecção especial nunca conseguirão.
É o confronto entre o hiper-consumismo insaciável de recursos e um estilo de vida compatível com exploração sustentável que a continuação da vida impõe.
A actual crise económica mundial, não comparável a qualquer outra que jamais tenha ocorrido, é a prova da incompatibilidade entre um modo de vida de consumo despreocupado e o equilíbrio ambiental que a continuação da vida na Terra exige.
Sem comentários:
Enviar um comentário