ACORDO ORTOGRÁFICO

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quarta-feira, 6 de abril de 2016

A GUERRA QUE NÃO PODE ACONTECER



(Notícias ao minuto)
A notícia de que, hoje, em Vila real foram detidos 12 indivíduos, entre os quais um sargento pára-quedista, por suspeita da prática dos crimes de associação criminosa, tráfico e mediação de armas, faz-me trazer aqui, de novo, a questão da segurança dos povos que grupos terroristas por todo o mundo estão ameaçando.
Em especial o auto-proclamado estado islâmico que, como já se viu, recruta, por toda a parte, homens e mulheres que recebem treino no seu território de base no Médio Oriente que depois, estrategicamente, vai espalhando pela Europa, constituindo bases para as acções de terror que, oportunamente, se propõe levar a cabo.
Recorde-se, por exemplo, o caso do Bairro de Molenbeek, em Bruxelas, a partir do qual foram lançados os ataques terroristas em paris.
Por toda a parte o daesh procura e encontra gente que consegue converter aos seus propósitos ou, simplesmente, que a troco de dinheiro lhes fornecem tudo de quanto necessitam para os tentar realizar.
A quantidade de armas e de munições hoje apreendidas é tal que um responsável pela PJ de Vila Real afirmou “Isto dá para fazer uma guerra. Estamos a falar de munições só disponíveis para forças de segurança e militares e que estava disponível no mercado”.
Seria muito grave esta actividade de tráfico e mediação de armas mesmo naquelas condições consideradas normais mas, perante o que se passa no mundo, sobretudo as ameaças do daesh que se propõe retomar Portugal e Espanha, de onde os muçulmanos foram expulsos pelos anteriores habitantes, após um longo processo a que se chamou “reconquista”.
Os muçulmanos não passaram de um invasor de terras que muitos outros povos, ao longo de muitos séculos colonizaram, como foram os iberos, os celtas, os fenícios, os gregos, os cartagineses, os romanos, os vândalos, os suevos, os alanos e os visigodos que se foram misturando e formando comunidades com as quais os muçulmanos nunca quiseram relacionar-se, as quais se instalaram nos diversos locais da Península Ibérica, constituindo nações que, com excepção de Portugal, foram aglutinadas por Castela para constituir a Espanha que, por isso, enfrenta movimentos separatistas de povos que pretendem retomar a sua anterior nacionalidade.
A influência árabe é notória em muitos aspectos, sobretudo na língua e na arquitectura, em consequência do longo tempo em aqui se instalaram. Mas isso não significa que esta terra lhes pertença ou que, sobre ela, possam reclamar quaisquer direitos especiais.
Por isso, é deveras urgente uma atitude de vigilância que impeça o desenvolvimento de polos, como porventura pode ser o caso de Vila Real, a partir dos quais o terror possa alastrar ou onde se possa abastecer dos meios bélicos para fazer de todos nós as suas vítimas.

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