(Notícias ao minuto)
A
notícia de que, hoje, em Vila real foram detidos 12 indivíduos, entre os quais
um sargento pára-quedista, por suspeita da prática dos crimes de associação
criminosa, tráfico e mediação de armas, faz-me trazer aqui, de novo, a questão
da segurança dos povos que grupos terroristas por todo o mundo estão ameaçando.
Em
especial o auto-proclamado estado islâmico que, como já se viu, recruta, por
toda a parte, homens e mulheres que recebem treino no seu território de base no
Médio Oriente que depois, estrategicamente, vai espalhando pela Europa, constituindo bases para as acções de terror que, oportunamente, se propõe levar a cabo.
Recorde-se,
por exemplo, o caso do Bairro de Molenbeek, em Bruxelas, a partir do qual foram
lançados os ataques terroristas em paris.
Por
toda a parte o daesh procura e encontra gente que consegue converter aos seus
propósitos ou, simplesmente, que a troco de dinheiro lhes fornecem tudo de
quanto necessitam para os tentar realizar.
A
quantidade de armas e de munições hoje apreendidas é tal que um responsável
pela PJ de Vila Real afirmou “Isto dá
para fazer uma guerra. Estamos a falar de munições só disponíveis para forças
de segurança e militares e que estava disponível no mercado”.
Seria
muito grave esta actividade de tráfico e mediação de armas mesmo naquelas
condições consideradas normais mas, perante o que se passa no mundo, sobretudo
as ameaças do daesh que se propõe retomar Portugal e Espanha, de onde os muçulmanos
foram expulsos pelos anteriores habitantes, após um longo processo a que se
chamou “reconquista”.
Os
muçulmanos não passaram de um invasor de terras que muitos outros povos, ao
longo de muitos séculos colonizaram, como foram os iberos, os celtas, os fenícios,
os gregos, os cartagineses, os romanos, os vândalos, os suevos, os alanos e os visigodos
que se foram misturando e formando comunidades com as quais os muçulmanos nunca
quiseram relacionar-se, as quais se instalaram nos diversos locais da Península
Ibérica, constituindo nações que, com excepção de Portugal, foram aglutinadas por
Castela para constituir a Espanha que, por isso, enfrenta movimentos separatistas
de povos que pretendem retomar a sua anterior nacionalidade.
A
influência árabe é notória em muitos aspectos, sobretudo na língua e na
arquitectura, em consequência do longo tempo em aqui se instalaram. Mas isso
não significa que esta terra lhes pertença ou que, sobre ela, possam reclamar quaisquer
direitos especiais.
Por
isso, é deveras urgente uma atitude de vigilância que impeça o desenvolvimento
de polos, como porventura pode ser o caso de Vila Real, a partir dos quais o
terror possa alastrar ou onde se possa abastecer dos meios bélicos para fazer
de todos nós as suas vítimas.
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