Ver
alguém já em evidente e avançada decadência física e imobilizado no chão, ser
socado com excessiva violência na cabeça por um outro que apenas se detém ao
nono golpe por imposição do árbitro, é assistir a um massacre necessariamente
mortal numa luta que há quem insista ser um desporto!
Terminado
o combate que deixa um homem totalmente prostrado, afasta-se o “herói” da sua
vítima para festejar junto a uma horda de desumanos que, em delírio, o aclamam.
Barbárie
da mais pura que a TV mostrou a todo o mundo que, com excepção de uma minoria
de acéfalos, sem a menor hesitação a condenou.
O próprio
campeão mundial da modalidade terá afirmado, perante o que viu, que o árbitro
permitiu o assassinato de um homem.
Pelo
que eu vi, qualquer um daqueles 8 ou 9 golpes seria bastante para ter consequências
muitíssimo graves na saúde de qualquer pessoa. Porventura até matá-la.
Trata-se
do MMA, "desporto" que ontem ficou tristemente célebre entre nós em consequência da morte
de um português num torneio realizado na Irlanda, o qual resulta do “selvagem” VALE-TUDO, mas, em consequência de algumas regras que ninguém explica, ao certo, quais
sejam para além de se não poder meter o dedo no olho ou arrancar cabelos, foi
oficialmente reconhecido como desporto e autorizado.
Ridículo!
Por
isso, nos breves 14 anos que leva de história, são já 8 as mortes causadas por esta
arte selvagem praticada por indivíduos que se julgam super-homens.
E
se estas mortes aconteceram, quantas mais consequências nefastas e
irreversíveis, daquelas que reduzem drasticamente a qualidade de vida terão
acontecido e quantas mais, ainda, tornarão os finais de vida destes “heróis” e
de quem deles tenha de cuidar, um verdadeiro martírio.
Poderá
continuar o MMA a ser um desporto oficialmente reconhecido e cuja prática se
autoriza?
É
que, por mais que os que o praticam se considerem super-homens, os super-homens
não existem!
Felizmente,
o caso é tão repugnante, que a polícia irlandesa está a investigar as condições
em que esta morte aconteceu.
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