Muito se ouve falar da economias emergentes e da sua capacidade para ajudar financeiramente a Europa nesta sua crise que parece não ter fim.
Mas terão a China, a India e o Brasil meios bastantes para salvar a Velha Europa desta crise de estupidez em que caiu?
Em todos estes países a maior parte da população vive em profunda pobreza. Nas imensas áreas da China com muito baixo nível de vida, na pobreza evidente do populoso sub-continente indiano, nas favelas imensas e no paupérrimo interior do Brasil há muito investimento a fazer para tirar muitos e muitos milhões de seres humanos das suas precárias condições de vida.
Como podem, então, estes países emprestar dinheiro a outros socialmente mais avançados mas que não souberam harmonizar os seus propósitos de Estado Providência com as ganâncias que a “prosperidade” sempre trás?
Os propósitos da “economia” continuam muito estranhos para mim!
Pasmo quando oiço os economistas criticar os erros de “construção” desta Europa sem pés nem cabeça, que cresceu sem consolidar o seu crescimento e que, afinal, nem sequer possui os meios de que a “esta economia” necessita para fazer face aos “imprevistos” que dia a dia acontecem e aos "ajustamentos" que a sua evolução exige...
Mas, afinal, quem projetou esta Europa mal parida cujos princípios lhe permitem aceitar o que faz falta para o bem-estar de tanta gente?
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