Estou
convencido de que já não é a chamada coisa pública a preocupação de quem
governa ou finge que o faz, tantas são as questões importantes que os políticos
ignoram nas decisões que, dia a dia, tomam como se estivessem a salvar o mundo
que, pelo contrário, parece desmoronar-se à sua volta.
Para
os problemas que a Ciência aponta como graves, capazes, até, de exterminar, em
prazo geologicamente já muito curto, a própria Humanidade que tem o seu tempo
no tempo em que muitas outras espécies também tiveram o seu, os políticos não
têm respostas, adiando sucessivamente o que, de vez em quando, dizem que vão
fazer em função das decisões que vão tomando conferência a conferência, cimeira
a cimeira que, desde meados do século passado fazem aqui e ali sem resultados práticos
que se possam considerar mais do que atamancamentos de uma situação complexa e
potencialmente letal que não tem solução na via por que continuam a desenvolver
as suas políticas.
Não
tentam mais do que compatibilizar o incompatível, tirar da cartola o coelho que
já lá não está.
O
tempo do ilusionismo acabou, chegou ao fim e é a realidade nua e crua, aquela
que vemos e não há contas que valham para a iludir.
Comecei
a minha vida quando todo o mundo, mal saído de uma guerra cruel a que chamaram
a 1ª Grande Guerra Mundial, se preparava para uma outra bem mais violenta, tão
violenta que matou muitas dezenas de milhões de pessoas e levou ao genocídio
mais hediondo de que a Humanidade tem notícia.
O “diabo”
que se julgava nascido para dominar o mundo acabou regado com gasolina,
queimado e enterrado num buraco frio, sem a dignidade a que qualquer pobre
mortal teria direito.
Vivi
tempos de euforia económica a que se seguem tempos de grandes preocupações por
desgraças anunciadas pelos que, olhando o mundo como deve ser olhado, previram
o “apocalipse” que, tudo faz crer, que se aproxima mais rapidamente do que a
inteligência que o pode evitar.
Segundo
uma das últimas previsões de que ouvi falar para a terra onde nasci, é bem
provável que acabe os meus dias no asilo para idosos mais ensolarado do mundo que
muitos consideram como o melhor para viver a reforma e alguns economistas vão entendendo ser esse o melhor
futuro que pode ter uma terra onde fazer nada é o sonho da maioria dos que lá
vivem!
Com os cuidados que os cada vez mais intensos raios UV recomendam, a coisa pode até nem correr muito mal porque, afinal, mais cedo ou menos cedo, a vida tem de acabar.
Com os cuidados que os cada vez mais intensos raios UV recomendam, a coisa pode até nem correr muito mal porque, afinal, mais cedo ou menos cedo, a vida tem de acabar.
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