Não
me parece que as coisas andem bem cá pelo burgo. Nem pelo burgo nem fora dele,
mais me dando a sensação de que andam todos à espera de qualquer coisa, da qual
não dão sinais de saber o que seja, que os livre da trapalhada em que se
meteram mas da qual não sabem como sair.
É
o que infiro de tanta coisa que fazem ou que dizem, mas que me não parecem mais
do que manobras de diversão que nos distraem de tantas razões e tão sérias para
estarmos preocupados com caminho que o mundo leva.
É
mais do que altura para olhar os verdadeiros problemas de frente, aqueles que
nos afectam onde quer que estejamos, sem distinções de cor de pele, de credos
ou de nacionalidades, a única globalização que faz sentido para minorar os mais
graves problemas que nos afectam já que resolve-los me parece, depois de tanto
disparate, tarefa grande demais para a pequena estatura que acabaremos a
reconhecer que temos.
Na
governação que por aqui se faz, não me parece que o simples desfazer do que foi
feito se afaste do clássico atavismo de julgarmos que todos os demais são burros,
talvez por ser o modo de nos julgarmos inteligentes.
E,
assim veremos se esta técnica clássica de proceder nos conduzirá ou não, uma
vez mais, aos apertos a que a estupidez, por regra, conduz.
E
neste país doente a quem tantos já fizeram o diagnóstico, a cura parece difícil
quando, dentre tantos já feitos, não parece haver dois que coincidam no
tratamento a aplicar!
E
não espero que as coisas melhorem com este circo ridículo que tem sido a
campanha para as eleições presidenciais em que há quem prometa o que nem
estaria ao seu alcance fazer se fosse eleito e há professores que bem melhor fariam
se voltassem aos bancos da escola primária, de onde bem melhor se vê o mundo
que, das nuvens sobranceiras em quem habitam, mal se vê!
Aconteça
o que acontecer e como sabiamente disse o Tiririca, se está mal… pior não fica!
Ou
ficará?
Para
mim há sempre uma réstea de esperança que algum bom senso pode justificar.
Veremos.
Sem comentários:
Enviar um comentário