De repente, dei comigo a escutar um discurso da Angela Merkel porque algo do que ela dizia me chocou. Falava da Madeira e de Alberto João Jardim. Falar de alguém como Jardim não é coisa que me surpreenda porque o homem esforça-se por dar nas vistas com tanto disparate que diz.
Mas desta vez fiquei a saber que não é o único.
Dizia a Merkel que na madeira, imaginem, não havia onde comer chucrute e que uma amiga que pretendia abrir uma casa onde se pudesse comer, viu o seu pedido dificultado por burocracia... Não ouvi muito bem, mas foi mais ou menos isto.
Depois, a Merkel disse que a amiga lhe fez queixas do Senhor da Madeira que gastou demasiado dinheiro em auto estradas, viadutos e outras coisas e que era um louco!
O que, no meio disto tudo, mais me choca é que a chefe do governo alemão faça um discurso com base numa conversa de amigas! Andará tudo louco?
Não vou fazer a defesa do jardim que, em meu juízo, dá azo a que o julguem como o faz a amiga da senhora Merkel, mas se algum defeito lhe aponto é ter querido andar depressa demais a fazer o que a Madeira, cuja maior fonte de receita é o turismo, necessita para o poder atrair.
Ao contrário do que muito gente fez, achei bem o fogo de artifício no final do ano porque é isso que muita gente que, nessa época procura a Madeira quer ver.
Não entendo muito bem estes “economistas” que pensam que se um sapateiro partir a sovela não deverá, por razões de economia, comprar uma nova...
De que viveria depois?
Nota: a sovela é uma ferramenta dos sapateiros para coser as solas dos sapatos...
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