Depois das revoltas na Tunísia, na Líbia e no Egito que depuseram regimes ditatoriais, é a Síria que deseja ver-se livre de Al Assad o senhor que ali tudo pode e do qual todos os sírios há muito são vassalos.
Perante as evidências de um povo que não o deseja e do massacre com que responde aos que se lhe opõem, natural seria que o resto do mundo reagisse de modo a fazer uma prova inequívoca de repúdio pela atitude daquele “governo” desumano.
Todos esperaríamos que a ONU condenasse o governo sírio sem margem para dúvidas, mas a realidade é que não condenou porque a isso se opuseram dois países com direito a veto!
Não creio que possa haver argumentos válidos para não tentar por fim ao morticínio que artilharia pesada contra civis está a causar. Mas são estas as regras de um organismo em que os interesses dos maiores são privilegiados, mesmo quando valores como a vida humana estão em jogo.
Depois de tantos e tantos casos em que o mundo já consentiu e consente que povos ou etnias inteiras fossem vítimas de interesses particulares, preferiríamos que, desta vez, o mundo fosse firme no repúdio e no castigo de uma atitude bárbara que já matou muitos milhares de cidadãos sírios.
A minha atitude apenas poderá ser de desacordo com os que consentem que um morticínio nojento prossiga ou até, mais do que isso, se sinta legitimado para prosseguir.
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