ACORDO ORTOGRÁFICO

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quinta-feira, 23 de março de 2017

OS BÁRBAROS



Se o senhor Dijsselbloem quiser, muita gente que lhe explica onde, na sua terra, as mulheres se expõem em montras para que as comprem e muitos jovens exibem as suas “pedradas” e expelem o seu bafo a droga em pleno parque, em ambiente francamente deplorável!
E não são portugueses que ali encontra.
Por isso me não parece feliz a sua afirmação, referindo-se aos países do Sul da Europa, de que “não se pode gastar o dinheiro em copos e mulheres e logo em seguida pedir ajuda”.
Talvez queira o sr…bloem que lhe recorde como fez a Holanda a sua fortuna, lançando os seus piratas na pilhagem das terras que, quando Castela nos quis lançar a mão, como fizera à Galiza, ao País Basco, à Catalunha, nós deixámos desprotegidas e tentaram faze-las suas.
Felizmente tivemos força para os correr da maior parte desses lugares, depois de expulsar os castelhanos usurpadores.
Por fim, nunca cheguei a entender a ajuda que a Europa efectivamente dá a Portugal quando obriga a pagar uma terrível dívida, criada pelo consumo de coisas inúteis, da qual, pelas obrigações que nos criam, nem imagino como ou quando nos veremos livres, enquanto os "solidários" enriquecem com os juros que cobram e com as inutilidades que continuam a impingir-nos.
Não percebe aquela Europa acinzentada, onde também se produz a maioria das inutilidades que vão exaurindo o planeta, que a vida é melhor nos bons climas que convidam a viver a vida que poderia ser maravilhosa sem as porcarias que lhe tiram toda a graça?
E por que não haveremos de viver em harmonia com o Ambiente que nos garante a vida, com os recursos naturais bem aproveitados que nos permitem viver em paz?
Mudem as regras idiotas do “nível de vida” e dêem o valor que merece à "qualidade" e veremos quem são os que passam a ser os miseráveis que, depois, pedem ajuda.
É com gente tão diferente que se quer fazer uma Europa ou será por isso que nunca a conseguiram fazer nem conseguirão fazê-la?
É uma questão de mentalidades, pois os bárbaros nunca deixarão de sê-lo, parece…


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