Se
o senhor Dijsselbloem quiser, muita gente que lhe explica onde, na sua terra,
as mulheres se expõem em montras para que as comprem e muitos jovens exibem as
suas “pedradas” e expelem o seu bafo a droga em pleno parque, em ambiente
francamente deplorável!
E não são portugueses que ali encontra.
Por
isso me não parece feliz a sua afirmação, referindo-se aos países do Sul da
Europa, de que “não se pode gastar o dinheiro em copos e mulheres e logo em
seguida pedir ajuda”.
Talvez
queira o sr…bloem que lhe recorde como fez a Holanda a sua fortuna, lançando os
seus piratas na pilhagem das terras que, quando Castela nos quis lançar a
mão, como fizera à Galiza, ao País Basco, à Catalunha, nós deixámos
desprotegidas e tentaram faze-las suas.
Felizmente
tivemos força para os correr da maior parte desses lugares, depois de expulsar
os castelhanos usurpadores.
Por
fim, nunca cheguei a entender a ajuda que a Europa efectivamente dá a Portugal quando obriga a pagar uma terrível dívida, criada pelo consumo de coisas inúteis, da qual, pelas obrigações que nos
criam, nem imagino como ou quando nos veremos livres, enquanto os "solidários" enriquecem com os juros que cobram e com as inutilidades que continuam a impingir-nos.
Não
percebe aquela Europa acinzentada, onde também se produz a maioria das inutilidades
que vão exaurindo o planeta, que a vida é melhor nos bons climas que convidam a
viver a vida que poderia ser maravilhosa sem as porcarias que lhe tiram toda a
graça?
E
por que não haveremos de viver em harmonia com o Ambiente que nos garante a
vida, com os recursos naturais bem aproveitados que nos permitem viver em paz?
Mudem
as regras idiotas do “nível de vida” e dêem o valor que merece à "qualidade" e
veremos quem são os que passam a ser os miseráveis que, depois, pedem
ajuda.
É com gente tão diferente que se quer fazer uma Europa ou será por isso que
nunca a conseguiram fazer nem conseguirão fazê-la?
É uma questão de mentalidades, pois
os bárbaros nunca deixarão de sê-lo, parece…
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