O
barril do brent sobe, o barril do brent desce, tal como as bolsas de valores; os
preços sobem 1,9% na Europa onde, ao contrário, desce a produção, o BCE
continuará a injectar dezenas de milhares de milhões de euros no mercado e a
comprar dívidas de países a juros baixos para que a economia arranque; o Estado
tem a seu cargo já mais de 6 milhões de pessoas e a população activa não chega
bem a 5 milhões; Trump admite numa guerra feia com a Coreia do Norte; no Brasil,
naquele país que tem tudo para ser maravilhoso, vive-se cada vez pior e com
mais medo; por dia morrem milhares de pessoas à fome; a Caixa, o banco público
que leva um certo tipo de modernidade e comodidade a todas as zonas do país vai
agora deixar de estar em muitas delas onde há reformados idosos que terão de se
deslocar distâncias enormes para receber a sua pensão…
É
de notícias assim e de outras não melhores que está cheia a Comunicação Social
de hoje e também estava a de ontem, a de ante-ontem e mesmo a de antes, pois,
para além de uma que me diz que é óptimo para a saúde comer bananas com casca (brrrrrrr),
não vejo mais do que desgraças.
E
até, contrariando um princípio sagrado do jornalismo, quando um cão morde em
alguém passou a ser notícia e, infelizmente, uma notícia frequente, não me
lembrando eu de alguma ser um homem a morder num cão.
Neste
entendimento de não ser notícia o que é vulgar acontecer, eu diria que deixou
de haver notícias porque as desgraças se tornaram um lugar comum, naquilo que
nós sabemos que acontece a cada instante, neste mundo que não vai, assim, por
bons caminhos!
Não
sei se será novidade, por isso notícia, que o Tempo voltou aos tempo em que
acertar nas previsões era quase milagre e raramente nos permitia acertar no
tipo de roupa que devíamos usar o de devíamos levar connosco o guarda-chuva.
E
querem fazer-me crer de que vamos no bom caminho?
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