A
sessão de ontem do Prós e Contras na RTP que tratou desse assunto candente que
é questão da vacinação, que um inesperado surto de sarampo está a provocar,
permitiu tirar conclusões claras, apesar das confusões que um ou outro
“pseudo-entendido” tenha tentado criar com conversas complicadas, difíceis de
entender pelas montanhas de estudos que invocam e as estatísticas que
apresentam, deixou bem clara a vantagem da vacinação, utilizando aquelas
vacinas bem testadas, sempre que não haja razões particulares que as não
recomendem ou, até, as impeçam, o que dependerá da apreciação que o médico faça
em cada caso.
E
mais uma vez se coloca a questão da liberdade ou das liberdades como tantas
vezes ouvi o Cunhal dizer.
Devem,
neste casos de saúde pública, os direitos privados sobrepor-se aos da
sociedade?
Penso
que é um dos muitos casos em que a resposta não causa engulhos por tão evidente
que é.
Felizmente
que a situação em Portugal não é de modo a causar grandes alarmes porque cerca
de 97% da população estará protegida, ou porque teve o sarampo (como eu tive há
muitas dezenas de anos) ou porque se vacinou.
Mesmo
assim há riscos que a vacina pode evitar como o daquela infeliz adolescente que
morreu de sarampo ou das complicações que pode provocar, por não estar
vacinada.
É
uma enorme responsabilidade a dos pais que têm de tomar esta decisão pelos seus
filhos, tanto por eles como pelos efeitos que a sua decisão pode causar na
sociedade.
Faz
pena que alguns médicos contribuam com atitudes impróprias em relação à saúde
pública que lhes compete proteger e cuidar.
Sem comentários:
Enviar um comentário