E
Passos Coelho, como a maioria de nós, teve as suas falhas, os seus atrasos mas,
ao que consta, não deixou de pagar como era seu dever e com os juros que os
seus atrasos mereceram.
Estamos
muito admirados de que? Que tal tenha acontecido ou que não tenham encontrado
actos ilícitos semelhantes àqueles de que alguns já são suspeitos ou acusados e
outros mais estão para ser?
Será
esta a “miséria moral” que leva o país por maus caminhos e o colocou na
bancarrota?
Não
sei o que se pretende com todas estas manobras de diversão que em nada
contribuem para a procura das soluções milagrosas que alguns dizem ter para
melhorar o país mas que, por mais que esperemos, não aparecem.
Nesta
pré-campanha eleitoral de tudo se fala menos do que seria bom que se falasse e
que são os problemas do país e do mundo do qual faz parte.
Mas
não creio que seja isso que vamos ter nesta campanha eleitoral que, a continuar
assim, só pode ser a “campanha de trampa” porque é só disso que andam à
procura!
Ideias?
Não vale a pena procura-las porque não há nenhumas.
Deste modo vamos escolher quem nos possa bem governar ou quem menos trampas tenha feito?
Deste modo vamos escolher quem nos possa bem governar ou quem menos trampas tenha feito?
Afinal,
onde estão os estadistas deste país que nem os investigadores da vírgula conseguem encontrar?
Em
lado algum, que me conste.
E
enquanto vejo os poderosos, os “donos disto tudo” irem para o buraco e serem desfeitas,
aos poucos, as teias mafiosas que a libertinagem construiu, só me resta a
esperança de que os meus filhos e os meus netos possam viver uma democracia
autêntica e um socialismo de verdade que estes que temos não são! Uma vaga esperança, infelizmente.
Senão
digam-me: qual é o político a quem a crise afectou?
Mas
começamos a saber para onde foi o nosso dinheiro, aquele que nem com multas
alguém pagou ou devolveu…
Estou-me
nas tintas para questões menores, para falsos moralismos, para civismos
hipócritas, porque apenas queria, como um dia Diógenes também quis, encontrar um
HOMEM com ideias. Porque politiqueiros há demais.
NOTA:
Dizem que Diógenes perambulava pelas ruas de Atenas
conduzindo uma lanterna acesa em plena luz do dia. Indagado por populares sobre
a lanterna, respondeu: “Procuro um homem honesto!” Se vivo fosse nos dias
atuais, Diógenes teria que andar muito para conseguir o seu intento.
(A lanterna de Diógenes – Ailton Salviano,
geólogo/jornalista (ailton@digi.com.br))
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