É
verdade que, durante muito tempo, as mais simples práticas de cidadania eram
banalizadas ou até deliberadamente desrespeitadas e, por isso, passaram
incólumes atitudes reprováveis contra o Estado que somos todos nós, algumas
legalizadas até por decisões que aqueles a quem conferimos o poder para o
fazer, tiveram o despudor de tomar. Como, aliás, continua a acontecer.
Mas,
o mais relevante desta campanha que, de outros modos, parece não conseguir ser
bem sucedida, é ser feita aos níveis rasteiros onde as questões que seria
necessário e urgente discutir não têm importância, o entendimento correcto das
coisas não existe, a vigarice intelectual é um dote muito apreciado e os
procedimentos grosseiros são os mais louvados.
É
tudo quanto é necessário para continuar o jogo do “agora tu, depois eu” que, de
equívoco em equívoco, nos foi conduzindo à situação estúpida em que nos
encontramos e que, infelizmente, ainda pode piorar. É um verdadeiro hino à
estupidez que a curteza de vistas compõe. Abusando dos sustenidos, talvez!
É
assim que queremos continuar? É pior ainda que desejamos ficar?
Os
problemas sérios não se resolvem com campanhas estúpidas e menos, ainda, com
vigílias à porta de uma cadeia!
Sem comentários:
Enviar um comentário