ACORDO ORTOGRÁFICO

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

BREVES CONSIDERAÇÕES A PROPÓSITO DE CONFERÊNCIAS SOBRE O AMBIENTE E AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS (IV) (AS PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PORTUGUESA)

Na Assembleia da República Portuguesa, onde há deputados eleitos em nome de partidos que têm nos seus programas, como preocupações essenciais, a preservação do Ambiente (PEV) e o respeito pela Natureza de que as pessoas fazem parte (PAN), seria de esperar, em momento tão decisivo para o futuro da Humanidade das quais a Conferência de Paris sobre as alterações climáticas é prova, ouvir deles intervenções esclarecidas e determinadas sobre a necessidade de travar este processo de auto-destruição que, como é hoje generalizadamente entendido, o crescimento económico contínuo e excessivo, sustentado pelo consumismo, provocou.
Em vez disso, o PEV desde há muito que perdeu a sua identidade, se a teve alguma vez, para ser uma mera extensão do PCP que, deste modo, dissimula o seu nome em eleições, aumenta o número de deputados na AR e estende o tempo total de intervenção no parlamento.
Jamais me dei conta de este estranho partido fazer da defesa do Ambiente a sua preocupação maior e, nem sequer, conheço as suas propostas ou posições neste momento de decisões importantes e, porventura, definitivas para o futuro do mundo. Limita-se a seguir o “patrão” no seu esquerdismo tacanho e bolorento, por mais generoso que pretenda ser, sem fazer ideia de quais sejam os problemas que o desejado acréscimo de consumo que o programa de governo que apoia poderia gerar se fosse alcançado.
Quanto ao PAN que, no seu programa, chama a atenção para o lugar que o Homem não tem sabido ocupar na Natureza a que pertence, não deu, ainda, provas da sua capacidade de intervenção mas, por algumas posições que tem tomado e pela falta de afirmação dos seus princípios, não parece ser o partido esclarecido que, nas circunstâncias, seria bom que fosse.

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