Num momento em que Portugal necessita de paz e do empenhamento de todos como uma maioria de cerca de 80% dos votantes reconheceu, mal terminou a discussão do programa do governo na AR, logo apareceu Carvalho da Silva a prometer a agitação de que o país não necessita nestes tempos de recuperação das exauridas finanças nacionais.
Em nome de uma luta anti-liberal que o defunto comunismo também travou sem sucesso, promete uma “aliança” para o protesto. Parece agradar-lhe a barafunda do que se passa na Grécia que os barões sindicalistas começaram e agora está completamente descontrolada e à mercê dos caprichos de todos os anti-sociais para quem a insegurança é o ambiente preferido.
Não demonstra inteligência quem antes de ver, na realidade, o que pode resultar de uma nova forma de governar se propõe, desde logo, incitar à luta que a contrarie. Antes revela a prosápia estúpida de quem se julga dono da verdade.
Eu prefiro, na dúvida, manter a esperança de que possamos evitar males maiores que os disparates de uma "vida de lorde" despropositada ainda nos possa trazer.
Mas enfim... cada país tem o Carvalho da Silva que merece!
Mas também a comunicação social, depois de tantas vezes ter ouvido que a sobretaxa no subsídio de Natal apenas seria aplicada ao excesso sobre o rendimento mínimo, o que exclui cerca de 30% dos contribuintes, insiste em publicar apenas que será de 50% do subsídio.
Também, numa atitude de jornalismo oportunista, tinha já preparadas imagens de arquivo que confrontaram a atitude de decidir aquele agravamento com declarações anteriores de não pensar faze-lo, sem referir que foi ditado por factos graves de derrapagem do défice público que antes não poderia prever.
Também cada país tem a comunicação social que merece!
Será disto, será de brigas, de excessos ou de exibicionismos cínicos que Portugal necessita agora?
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ACORDO ORTOGRÁFICO
O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
JUSTIÇA PORTUGUESA MERECE O GUINESS! PELAS PIORES RAZÕES, OBVIAMENTE!
Pelo que acabo de ver numa reportagem televisiva, os trabalhadores da empresa Amadeu Gaudêncio, falida há 18 anos, esperam ainda para receber as indemnizações a que têm direito e para as quais os valores à guarda do Tribunal, cerca de 12 milhões de euros, são mais do dobro do que lhes é devido!
Inqueridos, os trabalhadores queixam-se das dificuldades inutilmente sentidas pelos atrasos sucessivos no pagamento do que lhes é reconhecido como devido, causados por pormenores burocráticos irrisórios de um papel que falta ou até de algum que sobeja!
Não faz qualquer sentido que coisas destas se passem nem, sequer, se compreende como as pessoas que cuidam deste processo, o administrador da falência ou os tribunais, sejam tão insensíveis aos problemas que a sua negligência causa aos lesados num acto de falência para o qual não contribuíram.
Não será, não é com certeza, caso único este dos trabalhadores da Amadeu Gaudêncio, uma empresa que ainda conheci nos seus tempos de intensa actividade, sendo numerosas as famílias que sofrem penúrias porque procedimentos judiciais excessivamente burocráticos e indiferentes a tais problemas humanos não procedem como as circunstâncias o exigiriam num país onde as pessoas fossem o mais importante!
Inqueridos, os trabalhadores queixam-se das dificuldades inutilmente sentidas pelos atrasos sucessivos no pagamento do que lhes é reconhecido como devido, causados por pormenores burocráticos irrisórios de um papel que falta ou até de algum que sobeja!
Não faz qualquer sentido que coisas destas se passem nem, sequer, se compreende como as pessoas que cuidam deste processo, o administrador da falência ou os tribunais, sejam tão insensíveis aos problemas que a sua negligência causa aos lesados num acto de falência para o qual não contribuíram.
Não será, não é com certeza, caso único este dos trabalhadores da Amadeu Gaudêncio, uma empresa que ainda conheci nos seus tempos de intensa actividade, sendo numerosas as famílias que sofrem penúrias porque procedimentos judiciais excessivamente burocráticos e indiferentes a tais problemas humanos não procedem como as circunstâncias o exigiriam num país onde as pessoas fossem o mais importante!
segunda-feira, 27 de junho de 2011
FUTUROLOGIA EM TEMPO DE VACAS MAGRAS
(Este texto foi publicado no Notícias de Manteigas de Junho 2011)
Desde todo o sempre que o Homem deseja conhecer o seu futuro, a sua “sorte”. Procura nos astros, nos sonhos, nos búzios ou nas pedras, nas cartas, na palma da mão...
Astrólogos e cartomantes pretendem ter desenvolvido conhecimentos que lhes permitem predize-lo. Os videntes terão nascido já com esse dom.
São muitas as histórias de reis, de imperadores e de generais que, na Antiguidade, consultavam intérpretes de sonhos e de outros sinais, sem cujo aviso não tomavam decisões importantes.
Dentre todas, é bem conhecida a de José, um judeu que, perante a incapacidade dos intérpretes egípcios, é levado à presença do Faraó a quem diz que o sonho no qual sete vacas magras devoravam sete vacas gordas é premonitório de sete anos de fome que se seguirão a sete anos de fartura. Sensato, o Faraó mandou criar reservas para ultrapassar, sem graves danos, os tempos difíceis que mais tarde viriam.
Uma lição magnífica do Antigo Testamento em prol da atenção que a possibilidade de futuras dificuldades deve merecer. Uma lição desconhecida de muitos actuais responsáveis políticos que desacreditam os avisos de quem, analisando o presente e perscrutando o futuro, aponta os riscos que se correm e recomenda a prudência e as soluções que as circunstâncias justifiquem. É a função dos futurólogos que, sem dons divinatórios ou procedimentos cabalísticos, utilizam sensibilidades e, mesmo até, modelos matemáticos onde a aplicação dos conhecimentos que possuem das coisas e dos seus efeitos lhes permitem antecipar as possíveis consequências no futuro, de atitudes, de decisões ou de circunstâncias no presente. Seriam eles os modernos intérpretes dos sinais dos tempos que os governantes deveriam escutar antes de decisões com reflexos importantes nos tempos que virão.
É um bom exemplo o “Relatório do Clube de Roma” que em diversas circunstâncias aqui já referi. Mostrou os riscos de procedimentos excessivos, mas foi ignorado e até considerado injustificadamente alarmista, decerto por afectar interesses aos quais a verdade não convinha.
Infelizmente, sentimos na pele como a falta dos cuidados e da sensatez que acautelam o futuro são causa de dolorosos dissabores.
Não imagino, neste momento em que escrevo, quais terão sido os resultados das eleições legislativas que, quando for lido, todos já conhecerão. Por isso, não sei agora, nem mesmo então saberei, qual será o futuro deste país que se deixou cair tão baixo. Não sou vidente, astrólogo ou cartomante para ter a pretensão de o poder prever, como não sou um futurólogo que o possa, cientificamente, analisar.
Restar-me-á o bom senso e a experiência de vida que me mostra a necessidade de muitas mudanças nos procedimentos e nas mentalidades para que, de novo com a atitude certa perante a realidade e a Natureza, podermos superar os males que nos afectam.
Não há poderes ocultos, magias ou “milagres” que anulem os males causados pelos erros que cometemos ou façam por nós o que deveríamos ter feito para os evitar. Não há “reza” que desfaça o quebranto que em nós próprios provocarmos porque seremos, sempre, responsáveis pelas atitudes que nenhuma sina nos impõe.
Porque a vida não é um fado, o futuro não é uma predestinação, o alinhamento dos astros e os caprichos de cartas e de búzios não são o que determina o que somos, seremos ou como vamos viver, resta a condenação de “comer o pão amassado com o suor do rosto” como princípio inspirador de conduta da qual, para além do que é próprio da Natureza, depende alcançar ou ser o que se deseja.
Em conclusão, neste tempo de vacas magras cuja dureza não se evitou, um só futuro é possível de prever: com dor pagaremos as dívidas que fizemos e apenas o que com trabalho produzirmos poderemos consumir!
Rui de Carvalho
18 Maio 2011
Desde todo o sempre que o Homem deseja conhecer o seu futuro, a sua “sorte”. Procura nos astros, nos sonhos, nos búzios ou nas pedras, nas cartas, na palma da mão...
Astrólogos e cartomantes pretendem ter desenvolvido conhecimentos que lhes permitem predize-lo. Os videntes terão nascido já com esse dom.
São muitas as histórias de reis, de imperadores e de generais que, na Antiguidade, consultavam intérpretes de sonhos e de outros sinais, sem cujo aviso não tomavam decisões importantes.
Dentre todas, é bem conhecida a de José, um judeu que, perante a incapacidade dos intérpretes egípcios, é levado à presença do Faraó a quem diz que o sonho no qual sete vacas magras devoravam sete vacas gordas é premonitório de sete anos de fome que se seguirão a sete anos de fartura. Sensato, o Faraó mandou criar reservas para ultrapassar, sem graves danos, os tempos difíceis que mais tarde viriam.
Uma lição magnífica do Antigo Testamento em prol da atenção que a possibilidade de futuras dificuldades deve merecer. Uma lição desconhecida de muitos actuais responsáveis políticos que desacreditam os avisos de quem, analisando o presente e perscrutando o futuro, aponta os riscos que se correm e recomenda a prudência e as soluções que as circunstâncias justifiquem. É a função dos futurólogos que, sem dons divinatórios ou procedimentos cabalísticos, utilizam sensibilidades e, mesmo até, modelos matemáticos onde a aplicação dos conhecimentos que possuem das coisas e dos seus efeitos lhes permitem antecipar as possíveis consequências no futuro, de atitudes, de decisões ou de circunstâncias no presente. Seriam eles os modernos intérpretes dos sinais dos tempos que os governantes deveriam escutar antes de decisões com reflexos importantes nos tempos que virão.
É um bom exemplo o “Relatório do Clube de Roma” que em diversas circunstâncias aqui já referi. Mostrou os riscos de procedimentos excessivos, mas foi ignorado e até considerado injustificadamente alarmista, decerto por afectar interesses aos quais a verdade não convinha.
Infelizmente, sentimos na pele como a falta dos cuidados e da sensatez que acautelam o futuro são causa de dolorosos dissabores.
Não imagino, neste momento em que escrevo, quais terão sido os resultados das eleições legislativas que, quando for lido, todos já conhecerão. Por isso, não sei agora, nem mesmo então saberei, qual será o futuro deste país que se deixou cair tão baixo. Não sou vidente, astrólogo ou cartomante para ter a pretensão de o poder prever, como não sou um futurólogo que o possa, cientificamente, analisar.
Restar-me-á o bom senso e a experiência de vida que me mostra a necessidade de muitas mudanças nos procedimentos e nas mentalidades para que, de novo com a atitude certa perante a realidade e a Natureza, podermos superar os males que nos afectam.
Não há poderes ocultos, magias ou “milagres” que anulem os males causados pelos erros que cometemos ou façam por nós o que deveríamos ter feito para os evitar. Não há “reza” que desfaça o quebranto que em nós próprios provocarmos porque seremos, sempre, responsáveis pelas atitudes que nenhuma sina nos impõe.
Porque a vida não é um fado, o futuro não é uma predestinação, o alinhamento dos astros e os caprichos de cartas e de búzios não são o que determina o que somos, seremos ou como vamos viver, resta a condenação de “comer o pão amassado com o suor do rosto” como princípio inspirador de conduta da qual, para além do que é próprio da Natureza, depende alcançar ou ser o que se deseja.
Em conclusão, neste tempo de vacas magras cuja dureza não se evitou, um só futuro é possível de prever: com dor pagaremos as dívidas que fizemos e apenas o que com trabalho produzirmos poderemos consumir!
Rui de Carvalho
18 Maio 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
A PRIMEIRA LIÇÃO
Cedo se percebeu que Fernando Nobre não havia sido uma boa escolha de Passos Coelho.
Não era este o lugar de quem se candidatou à Presidência da República como um político independente e crítico de um “regime” que não aprecia.
Depois da vitória de Passos Coelho sem maioria absoluta, tornou-se problemática a candidatura de Nobre já que, para além de uma aceitação parcimoniosa do próprio PSD, não colhia a simpatia de qualquer dos demais partidos, incluindo do próprio CDS, parceiro que permite a maioria do governo.
Não me surpreendeu a derrota de Fernando Nobre na primeira volta, mas surpreedeu-me que não tenha desistido da segunda pois que, só muito dificilmente, também desta vez seria eleito.
Entende-se a posição de Passos Coelho que, defensor de uma política baseada em princípios de verdade, manteve o seu compromisso e admito, até, que já esperasse este desfecho depois da sua não inclusão no acordo com o CDS. Mas talvez esperasse que o conhecido presidente da AMI tivesse discernimento bastante para entender que a vitória não estaria ao seu alcance. Desistir e libertar Passos Coelho do seu compromisso seria uma atitude que lhe preservaria algum prestígio. Não o ter feito correspondeu, decerto, a uma grave derrota política pessoal que a desistência da terceira volta e, até, a sua continuação como deputado, não alivia.
Quanto a Passos Coelho, teve a sua primeira derrota depois das eleições e colhe a sua primeira lição pois ficou a saber que, em política, os erros sempre se pagam!
Não me parece que Passos Coelho tenha sofrido uma derrota que tenha repercussões no futuro se, como espero, apresentar agora um candidato alternativo que a AR aceite.
Não era este o lugar de quem se candidatou à Presidência da República como um político independente e crítico de um “regime” que não aprecia.
Depois da vitória de Passos Coelho sem maioria absoluta, tornou-se problemática a candidatura de Nobre já que, para além de uma aceitação parcimoniosa do próprio PSD, não colhia a simpatia de qualquer dos demais partidos, incluindo do próprio CDS, parceiro que permite a maioria do governo.
Não me surpreendeu a derrota de Fernando Nobre na primeira volta, mas surpreedeu-me que não tenha desistido da segunda pois que, só muito dificilmente, também desta vez seria eleito.
Entende-se a posição de Passos Coelho que, defensor de uma política baseada em princípios de verdade, manteve o seu compromisso e admito, até, que já esperasse este desfecho depois da sua não inclusão no acordo com o CDS. Mas talvez esperasse que o conhecido presidente da AMI tivesse discernimento bastante para entender que a vitória não estaria ao seu alcance. Desistir e libertar Passos Coelho do seu compromisso seria uma atitude que lhe preservaria algum prestígio. Não o ter feito correspondeu, decerto, a uma grave derrota política pessoal que a desistência da terceira volta e, até, a sua continuação como deputado, não alivia.
Quanto a Passos Coelho, teve a sua primeira derrota depois das eleições e colhe a sua primeira lição pois ficou a saber que, em política, os erros sempre se pagam!
Não me parece que Passos Coelho tenha sofrido uma derrota que tenha repercussões no futuro se, como espero, apresentar agora um candidato alternativo que a AR aceite.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
FERNANDO NOBRE DEVERIA DESISTIR DA PRESIDÊNCIA DA AR
Pesem, embora, todos os méritos que tem, Fernando Nobre não seria, em meu juízo, um bom candidato a Presidente da Assembleia da República, um cargo que exige uma experiência que ele não tem porque se ganha na actividade parlamentar que ele nunca teve.
Sem surpresa, o CDS não se comprometeu com a promessa de Passos Coelho e o PS, naturalmente, não o apoiará, também.
Nestas condições, Fernando Nobre não terá grandes hipóteses de ser eleito, para não dizer que as não tem de todo.
Nestas condições, Passos Coelho iniciará o seu mandato com uma mais do que provável derrota do seu candidato, o que apenas Fernando Nobre poderá evitar desistindo de uma candidatura que, sem fazer sentido, não será, garantidamente, bem sucedida.
Sem surpresa, o CDS não se comprometeu com a promessa de Passos Coelho e o PS, naturalmente, não o apoiará, também.
Nestas condições, Fernando Nobre não terá grandes hipóteses de ser eleito, para não dizer que as não tem de todo.
Nestas condições, Passos Coelho iniciará o seu mandato com uma mais do que provável derrota do seu candidato, o que apenas Fernando Nobre poderá evitar desistindo de uma candidatura que, sem fazer sentido, não será, garantidamente, bem sucedida.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
MAGISTRADOS
Não se pede a um pedreiro que seja bom cantor, nem a um alfaiate que seja um grande artista plástico, mas que um magistrado seja íntegro e sério é coisa que nem faz sentido pensar que não seja!
Por isso, uma notícia como a que, desde ontem, a comunicação social não se cansa de revelar, é de espantar: futuros magistrados copiam em exame e, mesmo assim, são classificados com 10 valores, o bastante para prosseguirem na carreira.
E se isto se passa no Centro de Estudos Judiciários, sendo as fraudes praticadas por futuros magistrados e sancionada pelos magistrados que os escolhem... o caso dá que pensar.
Há muito que a Justiça portuguesa se arrasta pelas ruas da amargura, criticada pelos seus atrasos e, não raras vezes, pelas decisões que toma!
Agora, depois deste episódio de copianço, talvez se entenda melhor o porque de, para além do que seja causado por falta de juízes, por excesso de processos, por falta de condições (ninguém acha que tem as que necessita...) e pela necessidade de reestruturação, as coisas andarem tão mal...
Por isso, uma notícia como a que, desde ontem, a comunicação social não se cansa de revelar, é de espantar: futuros magistrados copiam em exame e, mesmo assim, são classificados com 10 valores, o bastante para prosseguirem na carreira.
E se isto se passa no Centro de Estudos Judiciários, sendo as fraudes praticadas por futuros magistrados e sancionada pelos magistrados que os escolhem... o caso dá que pensar.
Há muito que a Justiça portuguesa se arrasta pelas ruas da amargura, criticada pelos seus atrasos e, não raras vezes, pelas decisões que toma!
Agora, depois deste episódio de copianço, talvez se entenda melhor o porque de, para além do que seja causado por falta de juízes, por excesso de processos, por falta de condições (ninguém acha que tem as que necessita...) e pela necessidade de reestruturação, as coisas andarem tão mal...
MAIORIA PARA A MUDANÇA!
Ficou, finalmente, constituída uma maioria que se propõe mudar Portugal.
Sem me deter em pormenores ideológicos, àcerca do que muito teria para dizer, mudança essencial será dar à política uma transparência que contraste com a forte opacidade que um conjunto de políticos, estranhos como o pós 25 de Abril nunca antes vira, lhe conferiu.
Honestamente, diversos episódios que a comunicação social relatou ao longo dos últimos anos do governo de Sócrates fizeram-me lembrar velhos tempos em que havia uma “verdade” e tudo o mais era “contra a nação”.
Sinceramente, temo que sérios disparates possam perturbar a paz e a cooperação de que o país precisa para levar de vencida as dificuldades. Mas espero que assim não suceda porque a Grécia é a perspectiva horrenda de um futuro agitado e com dificuldades que nenhum português sensato deseja.
Mentirosos, prepotentes, malhadores e ressabiados, há-os muitos por aí. Arranjaram e arranjam as mais estafadas desculpas para as burradas feitas, deram e dão as mais confusas explicações para inexplicáveis atitudes, encobriram e tentam continuar a encobrir decisões e situações gravíssimas com optimismos sem sentido que todas as revelações já denunciaram.
Portugal precisa, para além da maioria do governo, de uma maioria sólida em que o PS deverá participar sem reservas, nem sequer aquelas que, mais do que nas entrelinhas, alguns “socráticos” vão antecipando.
Quanto às demais propostas, para as quais renegar as dívidas contraídas seria a solução, apenas fariam algum sentido em países como Cuba ou Coreia do Norte, já que nos mentores da economia de Estado, a desintegração do regime ou a sua adaptação a economias abertas foi a consequência de uma filosofia de vida sem futuro que, decerto, não desejamos.
Felizmente, a maioria sensata do PS foi capaz de travar uma atitude sem sentido com que a “parte derrotada” pretendia atrasar um processo de recuperação que se pretende e necessita célere.
Para bem de Portugal, espero que seja capaz de regressar o PS sensato de que o país necessita.
Sem me deter em pormenores ideológicos, àcerca do que muito teria para dizer, mudança essencial será dar à política uma transparência que contraste com a forte opacidade que um conjunto de políticos, estranhos como o pós 25 de Abril nunca antes vira, lhe conferiu.
Honestamente, diversos episódios que a comunicação social relatou ao longo dos últimos anos do governo de Sócrates fizeram-me lembrar velhos tempos em que havia uma “verdade” e tudo o mais era “contra a nação”.
Sinceramente, temo que sérios disparates possam perturbar a paz e a cooperação de que o país precisa para levar de vencida as dificuldades. Mas espero que assim não suceda porque a Grécia é a perspectiva horrenda de um futuro agitado e com dificuldades que nenhum português sensato deseja.
Mentirosos, prepotentes, malhadores e ressabiados, há-os muitos por aí. Arranjaram e arranjam as mais estafadas desculpas para as burradas feitas, deram e dão as mais confusas explicações para inexplicáveis atitudes, encobriram e tentam continuar a encobrir decisões e situações gravíssimas com optimismos sem sentido que todas as revelações já denunciaram.
Portugal precisa, para além da maioria do governo, de uma maioria sólida em que o PS deverá participar sem reservas, nem sequer aquelas que, mais do que nas entrelinhas, alguns “socráticos” vão antecipando.
Quanto às demais propostas, para as quais renegar as dívidas contraídas seria a solução, apenas fariam algum sentido em países como Cuba ou Coreia do Norte, já que nos mentores da economia de Estado, a desintegração do regime ou a sua adaptação a economias abertas foi a consequência de uma filosofia de vida sem futuro que, decerto, não desejamos.
Felizmente, a maioria sensata do PS foi capaz de travar uma atitude sem sentido com que a “parte derrotada” pretendia atrasar um processo de recuperação que se pretende e necessita célere.
Para bem de Portugal, espero que seja capaz de regressar o PS sensato de que o país necessita.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
SERÁ A ATITUDE DO PS A QUE O PAÍS NECESSITA?
Um artigo num jornal luso-brasileiro do Rio de Janeiro, no qual uma senhora apela ao voto neste momento difícil da vida de Portugal, dá azo a um protesto do PS que, embora se sabendo que será de efeito nulo, poderá atrasar o processo de recuperação do país e dar o primeiro sinal de incapacidade do indispensável empenhamento de TODOS nós na exigente tarefa de reerguer o país.
Sem provas de ter acontecido qualquer ilegalidade, o Partido Socialista, ou aquela parte dele que apenas olha para o seu umbigo, põe em causa o esforço de constituir rapidamente um governo cujo Primeiro-Ministro possa estar presente na reunião do próximo dia 23 em Bruxelas e, dessa forma, dar uma nota positiva da nossa capacidade de enfrentar e de resolver os problemas.
Falando a várias vozes, o PS cria uma situação que pode levar ao ridículo de ser um Sócrates derrotado e sem poder quem lá estará! Para quê? Para dificultar a tarefa do novo governo e comprometer o futuro próximo de todos nós? Para uma vingançazinha ridícula da pesada derrota que nada já poderá alterar? Eles lá saberão.
Quando se esperaria um PS responsável e colaborante nas indispensáveis tarefas de reconstrução de Portugal, eis que ele se mostra como tem sido nos últimos anos, autista e revanchista.
Esperemos que tudo não passe de uma atitude ridícula e transitória dos que fizeram do PS o partido em que se tornou, para que volte a ser o partido responsável que participe na solução dos problemas que criou.
Sem provas de ter acontecido qualquer ilegalidade, o Partido Socialista, ou aquela parte dele que apenas olha para o seu umbigo, põe em causa o esforço de constituir rapidamente um governo cujo Primeiro-Ministro possa estar presente na reunião do próximo dia 23 em Bruxelas e, dessa forma, dar uma nota positiva da nossa capacidade de enfrentar e de resolver os problemas.
Falando a várias vozes, o PS cria uma situação que pode levar ao ridículo de ser um Sócrates derrotado e sem poder quem lá estará! Para quê? Para dificultar a tarefa do novo governo e comprometer o futuro próximo de todos nós? Para uma vingançazinha ridícula da pesada derrota que nada já poderá alterar? Eles lá saberão.
Quando se esperaria um PS responsável e colaborante nas indispensáveis tarefas de reconstrução de Portugal, eis que ele se mostra como tem sido nos últimos anos, autista e revanchista.
Esperemos que tudo não passe de uma atitude ridícula e transitória dos que fizeram do PS o partido em que se tornou, para que volte a ser o partido responsável que participe na solução dos problemas que criou.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
PODEM OU NÃO JULGAR-SE TITULARES DE CARGOS PÚBLICOS?
Na discussão sobre se, em Portugal, é ou não possível julgar titulares de cargos públicos, os “especialistas” não estão de acordo. Dizem uns que é possível e que até haverá disposições legais que o permitam, como na Lei 34/87. Outros dizem que não, por vezes com argumentos de não ser a incompetência um crime nem se poder julgar alguém pelas más decisões que tome!
Fico, pois, sem saber porque se julga alguém que faça seja o que for que sempre resulta de uma decisão que tomou!
Sempre achei estranhos certos “caminhos” da Justiça, bem como injusta terei de a julgar não apenas pelas dúvidas que gera como por saber como depende das possibilidades financeiras e do "estatuto" de quem acusa ou se defende o sucesso que alcança no “processo” judicial que o absolva ou condene.
Estranho é que se fale em Estado Social que defenda os mais necessitados quando são estes mesmos os que a Justiça mais condena por falta de meios para se defenderem.
Estranho é que se fale de Estado de Direito quando, como não há muito tempo se viu a propósito de certos casos em que titulares de cargos públicos foram envolvidos, alguns têm privilégios que não condizem com os princípios que à maioria se aplicam.
Não, não é Estado Social o que não preveja igualdade também na Justiça.
Não, não é Estado de Direito o que não julga todos pela mesma bitola, porque concede a uns o direito de errar e de serem incompetentes sem que por isso se lhes possam ser pedidas satisfações.
Parecem preconceituosas algumas das opiniões expressas que, vindas de quem vêm, têm o odor de defesa de teorias que falharam ou de queixas que não foram atendidas.
É isto a Justiça, afinal: ser difícil entender a Justiça!
Fico, pois, sem saber porque se julga alguém que faça seja o que for que sempre resulta de uma decisão que tomou!
Sempre achei estranhos certos “caminhos” da Justiça, bem como injusta terei de a julgar não apenas pelas dúvidas que gera como por saber como depende das possibilidades financeiras e do "estatuto" de quem acusa ou se defende o sucesso que alcança no “processo” judicial que o absolva ou condene.
Estranho é que se fale em Estado Social que defenda os mais necessitados quando são estes mesmos os que a Justiça mais condena por falta de meios para se defenderem.
Estranho é que se fale de Estado de Direito quando, como não há muito tempo se viu a propósito de certos casos em que titulares de cargos públicos foram envolvidos, alguns têm privilégios que não condizem com os princípios que à maioria se aplicam.
Não, não é Estado Social o que não preveja igualdade também na Justiça.
Não, não é Estado de Direito o que não julga todos pela mesma bitola, porque concede a uns o direito de errar e de serem incompetentes sem que por isso se lhes possam ser pedidas satisfações.
Parecem preconceituosas algumas das opiniões expressas que, vindas de quem vêm, têm o odor de defesa de teorias que falharam ou de queixas que não foram atendidas.
É isto a Justiça, afinal: ser difícil entender a Justiça!
sexta-feira, 3 de junho de 2011
O RIDÍCULO A QUE CHEGÁMOS
A Ryanair, uma empresa irlandesa de aviação, enviou um ramo de 10 rosas aos trabalhadores da TAP, uma por cada dia de greve que anunciaram fazer.
Mais terão dito aos clientes da TAP que não prejudiquem as suas férias porque a Ryanair poderá transportá-los!
Quando as coisas chegam ao ponto de darem lugar a este tipo de piadas é porque se tornaram ridículas e valerá a pena repensá-las.
A situação financeira da TAP, sujeita às regras definidas para as empresas públicas no que respeita à contratação de pessoal, não lhe permitirá, neste momento de grandes dificuldades e como diz o seu responsável, suportar os danos que a greve irá causar.
Em consequência, se persistirem nos seus propósitos, em vez da redução de um tripulante por equipa, será toda a equipa que ficará demais…
Como pode ainda haver quem não tenha entendido que o mau tempo chegou para todos?
Mal de verdade estão aqueles que não têm trabalho algum.
Além disto, estas atitudes e as suas consequências passaram a ser do interesse de todos nós que teremos de superar uma crise de dimensões imensas, um problema que, com radicalismos, se não resolverá. Seria altura de uma arbitragem séria que limitasse alguns excessos que a lei não permite controlar.
Mais terão dito aos clientes da TAP que não prejudiquem as suas férias porque a Ryanair poderá transportá-los!
Quando as coisas chegam ao ponto de darem lugar a este tipo de piadas é porque se tornaram ridículas e valerá a pena repensá-las.
A situação financeira da TAP, sujeita às regras definidas para as empresas públicas no que respeita à contratação de pessoal, não lhe permitirá, neste momento de grandes dificuldades e como diz o seu responsável, suportar os danos que a greve irá causar.
Em consequência, se persistirem nos seus propósitos, em vez da redução de um tripulante por equipa, será toda a equipa que ficará demais…
Como pode ainda haver quem não tenha entendido que o mau tempo chegou para todos?
Mal de verdade estão aqueles que não têm trabalho algum.
Além disto, estas atitudes e as suas consequências passaram a ser do interesse de todos nós que teremos de superar uma crise de dimensões imensas, um problema que, com radicalismos, se não resolverá. Seria altura de uma arbitragem séria que limitasse alguns excessos que a lei não permite controlar.
NO DOMINGO, VAMOS VOTAR PORTUGAL!
Hoje é o último dia da campanha que antecede um dos actos eleitorais mais importantes ou, mesmo até, o mais importante de todos.
Dizem as sondagens que Passos Coelho – que conheci ainda rapazinho nos tempos da AD e voltei a conhecer mais tarde quando era presidente da JSD – será o vencedor. Penso que o será e, mais ainda, é minha crença que vencerá por margem bem mais folgada do que as sondagens sugerem.
Importante, porém, é o facto deste quase próximo Primeiro-ministro de Portugal ter tido uma caminhada difícil dentro do próprio partido que agora lidera.
Teve de contornar uma máquina que tentou exclui-lo, teve de formar um grupo ao qual alguns se furtaram e só pouco mais do que discretamente participaram nesta luta titânica que, tudo o indica, Passos Coelho vai vencer.
Não acredito que tenha unido o Partido. Penso, antes, que o está a renovar com pessoas e com ideias que pareciam perdidas desde há muito tempo, ainda que permitindo que os já poucos velhos “barões” e os novos “aprendizes de barões” possam corrigir procedimentos e acabar com as posturas nepotistas que os têm caracterizado.
Será uma dupla vitória a do Pedro, dentro e fora do Partido.
Vai ser surpreendido pelo que vai encontrar, com certeza que sim. Terá de ajustar algumas das ideias que tem e até alterar algumas das propostas que fez, como é inevitável. Mas penso que é homem capaz de vencer as dificuldades que vai encontrar, porque um homem inteligente e de mente limpa sabe reconhecer as dificuldades, sabe encontrar os caminhos certos e sabe, também, reconhecer os erros que faz!
Não me parece que o Pedro seja um casmurro que, por teimosia ou pretensiosismo persista nos erros, porque mais me parece possuir a inteligência dos que conseguem acertar o passo pela realidade.
Por tudo isto, Passos Coelho será um debutante na política ao mais alto nível com condições para vencer.
Por si e pelo nosso país, lhe desejo as maiores felicidades!
Dizem as sondagens que Passos Coelho – que conheci ainda rapazinho nos tempos da AD e voltei a conhecer mais tarde quando era presidente da JSD – será o vencedor. Penso que o será e, mais ainda, é minha crença que vencerá por margem bem mais folgada do que as sondagens sugerem.
Importante, porém, é o facto deste quase próximo Primeiro-ministro de Portugal ter tido uma caminhada difícil dentro do próprio partido que agora lidera.
Teve de contornar uma máquina que tentou exclui-lo, teve de formar um grupo ao qual alguns se furtaram e só pouco mais do que discretamente participaram nesta luta titânica que, tudo o indica, Passos Coelho vai vencer.
Não acredito que tenha unido o Partido. Penso, antes, que o está a renovar com pessoas e com ideias que pareciam perdidas desde há muito tempo, ainda que permitindo que os já poucos velhos “barões” e os novos “aprendizes de barões” possam corrigir procedimentos e acabar com as posturas nepotistas que os têm caracterizado.
Será uma dupla vitória a do Pedro, dentro e fora do Partido.
Vai ser surpreendido pelo que vai encontrar, com certeza que sim. Terá de ajustar algumas das ideias que tem e até alterar algumas das propostas que fez, como é inevitável. Mas penso que é homem capaz de vencer as dificuldades que vai encontrar, porque um homem inteligente e de mente limpa sabe reconhecer as dificuldades, sabe encontrar os caminhos certos e sabe, também, reconhecer os erros que faz!
Não me parece que o Pedro seja um casmurro que, por teimosia ou pretensiosismo persista nos erros, porque mais me parece possuir a inteligência dos que conseguem acertar o passo pela realidade.
Por tudo isto, Passos Coelho será um debutante na política ao mais alto nível com condições para vencer.
Por si e pelo nosso país, lhe desejo as maiores felicidades!
quinta-feira, 2 de junho de 2011
SÓCRATES, O CAMALEÃO DA POLÍTICA
Parece não se dar bem com “estudos” o ainda Primeiro-Ministro José Sócrates. Afinal, o homem assinou com a troika um acordo que prevê uma “forte redução” da Taxa Social Única (tsu) que, na sua campanha eleitoral, desmentiu veementemente!
No frente-a-frente com Passos Coelho que, para cumprir as imposições da troika se compromete com uma redução de 4%, Sócrates disse que o governo ainda “estudaria” a redução a fazer que, contudo, nunca atingiria aquele valor. Mais tarde, disse mesmo que discordava frontalmente que fosse essa a via para aumentar a competitividade que poderia ser alcançada de outros modos.
Contra tudo e contra todos, Sócrates lá vai afirmando o que crê lhe dará mais votos, o mesmo é dizer que lá vai dizendo as mentiras que mais vantagens julga que lhe trarão.
Mesmo hoje, conhecidas finalmente todas as versões dos compromissos que assumiu com o FMI e a UE e que, tudo leva a crer, pretendeu fossem desconhecidas até às eleições, num “tempo de antena” do PS, Sócrates debitava as mentiras do costume que o acordo totalmente desmente.
É um jogo que Sócrates sabe jogar muito bem. Diria, mesmo, sabe jogar como ninguém. Seja como for, é um jogo sujo que desmente os protestos de patriotismo desta personalidade única que se transformou no carrasco de Portugal.
Esta habilidade ímpar será a única fraca desculpa que poderão ter os demasiados apoiantes deste “camaleão da política” que, se atingirem os cerca de 30% que as sondagens indicam, mostrarão ser Portugal um país que não sabe pensar por si, que para não enfrentar os problemas que se lhe deparam prefere acreditar nas fantasias de quem diz o que não é verdade e promete o que não pode dar, como ficou demonstrado nos dois governos que Sócrates dirigiu!
Faltam dois dias para que saibamos que país é este, para saber se Portugal se deixa ou não embalar pelo canto de uma perigosa sereia e se deixa ou não enganar pelos políticos menos credíveis que alguma vez teve teve!
No frente-a-frente com Passos Coelho que, para cumprir as imposições da troika se compromete com uma redução de 4%, Sócrates disse que o governo ainda “estudaria” a redução a fazer que, contudo, nunca atingiria aquele valor. Mais tarde, disse mesmo que discordava frontalmente que fosse essa a via para aumentar a competitividade que poderia ser alcançada de outros modos.
Contra tudo e contra todos, Sócrates lá vai afirmando o que crê lhe dará mais votos, o mesmo é dizer que lá vai dizendo as mentiras que mais vantagens julga que lhe trarão.
Mesmo hoje, conhecidas finalmente todas as versões dos compromissos que assumiu com o FMI e a UE e que, tudo leva a crer, pretendeu fossem desconhecidas até às eleições, num “tempo de antena” do PS, Sócrates debitava as mentiras do costume que o acordo totalmente desmente.
É um jogo que Sócrates sabe jogar muito bem. Diria, mesmo, sabe jogar como ninguém. Seja como for, é um jogo sujo que desmente os protestos de patriotismo desta personalidade única que se transformou no carrasco de Portugal.
Esta habilidade ímpar será a única fraca desculpa que poderão ter os demasiados apoiantes deste “camaleão da política” que, se atingirem os cerca de 30% que as sondagens indicam, mostrarão ser Portugal um país que não sabe pensar por si, que para não enfrentar os problemas que se lhe deparam prefere acreditar nas fantasias de quem diz o que não é verdade e promete o que não pode dar, como ficou demonstrado nos dois governos que Sócrates dirigiu!
Faltam dois dias para que saibamos que país é este, para saber se Portugal se deixa ou não embalar pelo canto de uma perigosa sereia e se deixa ou não enganar pelos políticos menos credíveis que alguma vez teve teve!
quarta-feira, 1 de junho de 2011
DEFESA DE DIREITOS OU EXCESSOS?
Já dei conta de muitos milhares de trabalhadores ficarem sem o seu emprego em consequência de atitudes que, supostamente, tinham como propósito defendê-lo. Mas também já vi trabalhadores poderem conservá-lo porque à frente dos seus “direitos” colocaram os seus interesses e souberam negociar! E como não haverá emprego sem empresa, colocar a empresa em risco é por em risco o emprego também, sobretudo em situações como a que vivemos.
Sem prejuízo dos direitos que aos trabalhadores devem ser garantidos, a estabilidade da empresa deve ser preocupação deles também.
Por isso não entendo algumas das greves anunciadas em empresas que, todos sabemos, têm graves problemas financeiros que terão de ser resolvidos rapidamente, sem dúvida com alguns ou muitos sacrifícios.
Espanta-me a greve nos comboios e, mais ainda, a do pessoal de cabina da TAP que não aceita uma sobrecarga de esforço, como a que a todos os portugueses está a ser pedido, e marca greves que põem em causa a operacionalidade da empresa.
Estranho foi o sindicato reagir às declarações públicas do presidente da TAP criticando que tenha levado para a rua assuntos de conversas e não de negociações que nem ainda haviam começado!
Então porque estão já marcadas greves?
Estará tudo louco? Ainda não entenderam o perigo a que se expõem e expõem todos os demais trabalhadores da empresa?
Será que algum dia aprenderemos a viver em democracia, tirando partido das suas vantagens e evitando os seus excessos?
Sem prejuízo dos direitos que aos trabalhadores devem ser garantidos, a estabilidade da empresa deve ser preocupação deles também.
Por isso não entendo algumas das greves anunciadas em empresas que, todos sabemos, têm graves problemas financeiros que terão de ser resolvidos rapidamente, sem dúvida com alguns ou muitos sacrifícios.
Espanta-me a greve nos comboios e, mais ainda, a do pessoal de cabina da TAP que não aceita uma sobrecarga de esforço, como a que a todos os portugueses está a ser pedido, e marca greves que põem em causa a operacionalidade da empresa.
Estranho foi o sindicato reagir às declarações públicas do presidente da TAP criticando que tenha levado para a rua assuntos de conversas e não de negociações que nem ainda haviam começado!
Então porque estão já marcadas greves?
Estará tudo louco? Ainda não entenderam o perigo a que se expõem e expõem todos os demais trabalhadores da empresa?
Será que algum dia aprenderemos a viver em democracia, tirando partido das suas vantagens e evitando os seus excessos?
MUDAR DE VIDA!
Agradou-me ouvir Passos Coelho dizer que “o povo português aprendeu o quando lhe custou essa lição, o preço da incúria, da ilusão, do disfarce, do faz de conta", acrescentando que está convicto de que "o país sabe que vai ter de mudar de vida".
A primeira parte é a mais óbvia porque todos já sentimos na pele os efeitos de governações levianas que nos levaram às portas da bancarrota. Foram governações que não souberam gerir em conformidade com as potencialidades do país, que julgaram ser a União Europeia a solução para as suas fraquezas e os seus apoios financeiros um maná inesgotável que nos tornaria ricos.
Hoje sentimos o gosto amargo da “solidariedade” europeia que pagaremos sem poder reclamar, suportando toda a dor que os sacrifícios, impostos sem piedade, nos farão sentir.
Já não estou tão certo de saber o país que vai ter de mudar de vida porque nem sequer me parece saber qual a vida que pode ter com os recursos de que dispõe.
Não vale a pena pensar que poderemos regressar à vida descuidada que já vivemos e, por isso, melhor será ter por certo que só com muito trabalho poderemos sair do “castigo” que nos impuseram.
Resta-me esperar que Passos Coelho o saiba e que, com toda a clareza, o explique a este povo distraído que parece preferir acreditar nas balelas de quem promete o que o país não pode dar nem pode ter.
Em contrapartida, desagradaram-me os avisos de desgraça de Sócrates, pelos quais um governo de Passos Coelho só pode trazer maiores sacrifícios e dificuldades ao país! É a reles estratégia do medo que um país que necessita de ser heróico para se reerguer não pode ter.
Estamos a dois dias do acto eleitoral que marcará o rumo do futuro próximo de Portugal. Espero que a grande maioria de nós tenha a consciência do que deve ser feito para minorar a dor com que teremos de pagar os erros que, por mal avisados ou por incompetência, cometemos.
A primeira parte é a mais óbvia porque todos já sentimos na pele os efeitos de governações levianas que nos levaram às portas da bancarrota. Foram governações que não souberam gerir em conformidade com as potencialidades do país, que julgaram ser a União Europeia a solução para as suas fraquezas e os seus apoios financeiros um maná inesgotável que nos tornaria ricos.
Hoje sentimos o gosto amargo da “solidariedade” europeia que pagaremos sem poder reclamar, suportando toda a dor que os sacrifícios, impostos sem piedade, nos farão sentir.
Já não estou tão certo de saber o país que vai ter de mudar de vida porque nem sequer me parece saber qual a vida que pode ter com os recursos de que dispõe.
Não vale a pena pensar que poderemos regressar à vida descuidada que já vivemos e, por isso, melhor será ter por certo que só com muito trabalho poderemos sair do “castigo” que nos impuseram.
Resta-me esperar que Passos Coelho o saiba e que, com toda a clareza, o explique a este povo distraído que parece preferir acreditar nas balelas de quem promete o que o país não pode dar nem pode ter.
Em contrapartida, desagradaram-me os avisos de desgraça de Sócrates, pelos quais um governo de Passos Coelho só pode trazer maiores sacrifícios e dificuldades ao país! É a reles estratégia do medo que um país que necessita de ser heróico para se reerguer não pode ter.
Estamos a dois dias do acto eleitoral que marcará o rumo do futuro próximo de Portugal. Espero que a grande maioria de nós tenha a consciência do que deve ser feito para minorar a dor com que teremos de pagar os erros que, por mal avisados ou por incompetência, cometemos.
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