Parece não se dar bem com “estudos” o ainda Primeiro-Ministro José Sócrates. Afinal, o homem assinou com a troika um acordo que prevê uma “forte redução” da Taxa Social Única (tsu) que, na sua campanha eleitoral, desmentiu veementemente!
No frente-a-frente com Passos Coelho que, para cumprir as imposições da troika se compromete com uma redução de 4%, Sócrates disse que o governo ainda “estudaria” a redução a fazer que, contudo, nunca atingiria aquele valor. Mais tarde, disse mesmo que discordava frontalmente que fosse essa a via para aumentar a competitividade que poderia ser alcançada de outros modos.
Contra tudo e contra todos, Sócrates lá vai afirmando o que crê lhe dará mais votos, o mesmo é dizer que lá vai dizendo as mentiras que mais vantagens julga que lhe trarão.
Mesmo hoje, conhecidas finalmente todas as versões dos compromissos que assumiu com o FMI e a UE e que, tudo leva a crer, pretendeu fossem desconhecidas até às eleições, num “tempo de antena” do PS, Sócrates debitava as mentiras do costume que o acordo totalmente desmente.
É um jogo que Sócrates sabe jogar muito bem. Diria, mesmo, sabe jogar como ninguém. Seja como for, é um jogo sujo que desmente os protestos de patriotismo desta personalidade única que se transformou no carrasco de Portugal.
Esta habilidade ímpar será a única fraca desculpa que poderão ter os demasiados apoiantes deste “camaleão da política” que, se atingirem os cerca de 30% que as sondagens indicam, mostrarão ser Portugal um país que não sabe pensar por si, que para não enfrentar os problemas que se lhe deparam prefere acreditar nas fantasias de quem diz o que não é verdade e promete o que não pode dar, como ficou demonstrado nos dois governos que Sócrates dirigiu!
Faltam dois dias para que saibamos que país é este, para saber se Portugal se deixa ou não embalar pelo canto de uma perigosa sereia e se deixa ou não enganar pelos políticos menos credíveis que alguma vez teve teve!
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