“A crise da dívida soberana europeia, o défice norte-americano e a inflação nos países emergentes são os principais factores que desencadearam o caos nos mercados nos últimos meses…”
É assim que o DN Economia justifica a situação de total descontrolo das finanças mundiais.
Também, nas alternativas para a Cimeira Europeia que a Srª Merkel, uma vez mais, dominará, não encontro uma que seja capaz de tirar a Europa das dificuldades em que se encontra, antes me parecendo que delas resultará um “novo isolacionismo alemão” como os que ditaram outras guerras que a soberba Alemanha impôs à descuidada Europa!
Não me parece, de todo, que nos possamos sentir tranquilos com o modo como as coisas decorrem.
A Europa está cada vez mais dividida, enquanto no resto do mundo tudo parece concorrer para uma situação de tamanha instabilidade que pode gerar o furacão do século!
Ainda não encontrei, no mercado nacional, o livro “The end of the growth” que me apetece ler o mais rápido que puder, para poder confrontar o que diga o seu autor com tanta coisa que eu tenho dito, nesta certeza cada vez maior de estarmos a assistir ao estertor de um tipo de vida impossível de manter!
Não serão, porém, as oposições conhecidas – o PCP e o BE – que têm a solução para este problema que extravasa as baias do seu “marxismo” e, por isso, não conseguem enxergar!
É preciso pensar muito para além da crise, muito fora dos princípios desta “economia” que instalou o caos, se pretendermos uma solução, porque ela apenas se encontrará num outro modo de viver, com outra escala de valores, com outro modo de pensar.
Até lá, a Europa e o mundo, correrão os riscos que nem imagino quais serão.
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