Talvez com excepção da Alemanha que, embora sendo o maior contribuinte líquido dos fundos de apoio comunitário é o que mais proveitos tira da “comunidade”, todos os chamados países “desenvolvidos” da União Europeia estão com problemas de dívida soberana. Até os Estados Unidos, a maior economia do mundo, têm uma dívida monstruosa que, a não ser aprovada a elevação do seu teto legal, poderá originar incumprimento. Em evidentes dificuldades, o presidente americano precisou de afirmar que os Estados Unidos não são a Grécia ou Portugal! Uma atitude ridícula de quem bem poderia tomar como referência países que conheça melhor como, por exemplo, o Quénia, ou, mesmo até, alguns Estados da Federação Americana que poderão estar pior do que os que desdenhou!
Em outros países, naqueles a que se tornou hábito chamar de grandes economias emergentes, com enormes saldos positivos acumulados, é a maioria da população, sem condições de vida satisfatórias e, muitas vezes, privada de direitos elementares quem suporta o “crescimento” que, já por aí se diz, não será tão forte como esperado.
Há, também, aqueles países onde a miséria e a fome tentam sobreviver, muitas vezes fugindo de bandidos que tudo põem a ferro e fogo, negando às populações o direito a, pelo menos, uma morte pacífica.
É mais ou menos isto que se passa num mundo onde uns gastam demais e outros, a maioria, pouco ou nada têm para comer!
Será feliz o futuro de um mundo onde as coisas são assim?
Não mostrarão estes indícios uma necessidade absoluta de mudar?
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