Estará a Alemanha convencida de que sobreviverá sozinha ao naufrágio desta economia europeia que vai de mal a pior? Uma economia cujos resultados demonstram estar cada vez mais enfraquecida e não pode esperar apoio da economia americana, ela também pelas ruas da amargura!
A Alemanha parece ter esquecido as lições de um passado, ainda não tão distante assim, que lhe fez engolir a arrogância de se julgar superior e capaz de, sozinha, dominar o mundo.
A Srª Merkel e o seu ministro das finanças desconhecem o valor da “união”, a grandeza da força que pode gerar para vencer adversidades. Por isso a desprezam.
Também me não parece que mereçam elogios os outros países europeus que nada fazem para alterar esta situação de subalternidade que os alemães gerem, ao que pensam, a seu bel-prazer.
Pois parece-me chegada a hora de a Europa, em sua maioria, fazer sentir a sua força e encontrar e impor as soluções imediatas que as circunstâncias requerem.
Não faz qualquer sentido que se continue assim, numa via que faz temer os piores resultados, como o demonstram os abrandamentos generalizados das economias, a alemã incluída!
Pese a minha convicção de estar esta organização sócio-económica condenada a um fracasso total que se aproxima a passos largos, isso não significa que deixemos as coisas evoluirem de modo catastrófico, descontrolado. Por isso, há que trabalhar para uma transição que seja o menos dolorosa possível.
Se a Alemanha quiser ficar só... pois que fique, mas os outros não terão de se deixar afundar com ela!
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