É
natural que, como todos os demais, esteja preocupado com o OE 77 já enviado
para Bruxelas que, por sua vez, pede explicações, mais explicações…
Não
sei que explicações serão dadas se o próprio ministro das finanças as não dá,
mantendo-as secretas, decerto para as ir usando conforme convier. Mas algumas
dará, as que neste momento mais convierem, obviamente.
Naturalmente,
desejaria muito que este orçamento fosse um sucesso, pois só tenho a perder se
o não for. E, pelas mesmas razões, que além deste o sejam todos os mais que se
sigam o que, contudo, me parece bem mais complicado.
Se,
quanto a este, tenho as minhas dúvidas, pois sei bem as consequências de fazer
contas sobre pressupostos pouco garantidos como o são todos aqueles factores
que a economia global influencia, sobre os seguintes nem me apetece falar pois envolver-me-ia
numa futurologia complicada, em coisas que não levam em conta a realidade sobre
o suporte físico e biológico que as determina e sobre as quais os políticos
pouco passam de analfabetos.
Mas
voltando ao orçamento actual, para 2017, ainda não consegui harmonizar tantas
coisas que tenho ouvido a falar dos seus méritos ou dos seu erros fatais. Seria
necessário saber muito mais do que sei, ter informação que não tenho, e só
assim evitaria fazer as figuras que fazem os “sabichões” que enchem televisões
e jornais com a sua ciência que me não parece valer mais do que os “cursos”
inventados ou mal cozinhados de “doutores e engenheiros” que andam a tratar-nos
da vida!
E
como de política ainda sei menos (de politiqueirice queria eu dizer), não
consigo prever o futuro deste orçamento que, dizem alguns, por razões políticas
não será reprovado por Bruxelas mas, mesmo assim, não deixará de ser um mau
orçamento do qual podem resultar graves consequências.
E
é isto que me preocupa porque, mesmo apesar de todas as minhas ignorâncias acerca
destes assuntos excessivamente arrevesados da política, me deixa de pé atrás
porque não vejo nele a lógica escorreita que todas as coisas bem feitas devem
mostrar claramente.
Resta-me
esperar e seja o que Deus quiser…
Uma pergunta continua, no entanto, a ter razão de ser: que estaremos dispostos a fazer pela vida que queremos levar?
O que fazemos tornou-se evidente que não chega. Ora....
Uma pergunta continua, no entanto, a ter razão de ser: que estaremos dispostos a fazer pela vida que queremos levar?
O que fazemos tornou-se evidente que não chega. Ora....
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