ACORDO ORTOGRÁFICO

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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

AFINAL, O ORÇAMENTO É BOM OU NÃO PRESTA?



É natural que, como todos os demais, esteja preocupado com o OE 77 já enviado para Bruxelas que, por sua vez, pede explicações, mais explicações…
Não sei que explicações serão dadas se o próprio ministro das finanças as não dá, mantendo-as secretas, decerto para as ir usando conforme convier. Mas algumas dará, as que neste momento mais convierem, obviamente.
Naturalmente, desejaria muito que este orçamento fosse um sucesso, pois só tenho a perder se o não for. E, pelas mesmas razões, que além deste o sejam todos os mais que se sigam o que, contudo, me parece bem mais complicado.
Se, quanto a este, tenho as minhas dúvidas, pois sei bem as consequências de fazer contas sobre pressupostos pouco garantidos como o são todos aqueles factores que a economia global influencia, sobre os seguintes nem me apetece falar pois envolver-me-ia numa futurologia complicada, em coisas que não levam em conta a realidade sobre o suporte físico e biológico que as determina e sobre as quais os políticos pouco passam de analfabetos.
Mas voltando ao orçamento actual, para 2017, ainda não consegui harmonizar tantas coisas que tenho ouvido a falar dos seus méritos ou dos seu erros fatais. Seria necessário saber muito mais do que sei, ter informação que não tenho, e só assim evitaria fazer as figuras que fazem os “sabichões” que enchem televisões e jornais com a sua ciência que me não parece valer mais do que os “cursos” inventados ou mal cozinhados de “doutores e engenheiros” que andam a tratar-nos da vida!
E como de política ainda sei menos (de politiqueirice queria eu dizer), não consigo prever o futuro deste orçamento que, dizem alguns, por razões políticas não será reprovado por Bruxelas mas, mesmo assim, não deixará de ser um mau orçamento do qual podem resultar graves consequências.
E é isto que me preocupa porque, mesmo apesar de todas as minhas ignorâncias acerca destes assuntos excessivamente arrevesados da política, me deixa de pé atrás porque não vejo nele a lógica escorreita que todas as coisas bem feitas devem mostrar claramente.
Resta-me esperar e seja o que Deus quiser…
Uma pergunta continua, no entanto, a ter razão de ser: que estaremos dispostos a fazer pela vida que queremos levar?
O que fazemos tornou-se evidente que não chega. Ora....

 

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