Não
vou votar nas eleições americanas, obviamente, mas todos sabemos a importância
que estas eleições têm para o mundo inteiro porque os Estados Unidos são a
maior potência mundial.
Por
isso, é natural que me interesse por elas quanto baste, tal como aconteceu em
eleições anteriores, nas quais sempre tive o “meu” candidato preferido!
E
já são muitas as eleições americanas de que me lembro, pois era Roosevelt, que
foi o 32º presidente americano, aquele que primeiro conheci e o próximo será o
45º.
Por
uma vez não tenho candidato e talvez gostasse que não ganhasse nenhum, pois nem
Trump nem Clinton me convencem!
Como
já ouvi alguém dizer, é estranho que, entre mais de 250 milhões de pessoas, os
americanos terem de escolher entre estes dois personagens!
Talvez,
apesar de tudo, sejam os melhores já que, quer um quer outro, têm tantos
apoiantes e não estão muitos separados nas sondagens.
Além
disso, o que tenho ouvido de um e do outro, bem como de algumas figuras
públicas que decidiram falar sobre as suas razões, revela-me uma falta de nível
verdadeiramente arrepiante.
Fico
um tanto sem saber o que pensar quando oiço tais coisas.
Ainda
agora, vi as imagens de um actor de quem até aprecio a arte, chamar a Trump os
nomes mais sórdidos que uma transmissão de tv consente e afirmar que se o visse
lhe daria um soco. O “americano vernáculo” que utilizou seria mais como dizer
que lhe daria um soco nas trombas!
E
o que dirá a classe média americana da candidata Clinton que, por viver tão
bem, nem se lembra do que seja ou dos seus problemas?
Fico
preocupado quando me dou conta de uma América assim, numas circunstâncias em
que o seu modo de ser melhor se revela.
Mas
são isto os Estados Unidos da América?
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