É mais do que óbvio que o desemprego vai continuar a aumentar, como diz a Senhora Ministra do Trabalho; E vão continuar as falências de empresas, como poderia dizer o Senhor Ministro da Economia; Como vai aumentar o número dos que a cada dia vão sentindo mais e mais dificuldade em satisfazer as suas necessidades mais básicas, como poderia dizer, também, a Senhora Ministra da Solidariedade Social; Como tantas outras coisas desagradáveis vão acontecer e das quais a “crise” será sempre culpada. E, sendo assim, de quem poderemos queixar-nos? Da Senhora Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social? Do Senhor Ministro da Economia? Do Senhor Ministro das Finanças? Do próprio Senhor Primeiro-Ministro?
Deixem-me pensar… quem será que origina as crises? Os milhões que se deixam seduzir pela publicidade agressiva e enganadora que é consentida e consomem, consomem, consomem, mesmo que disso não tenham necessidade ou aqueles que têm por obrigação estar atentos e não deixar a economia resvalar por caminhos perigosos mas que, por palavras e por obras, até a incentivam a ir por aí?
Portugal, o país com maior densidade de auto-estradas da Europa, quiçá do mundo (!), onde há mais telemóveis a funcionar do que habitantes, que outras estatísticas de grandeza consumista colocam nos topos, está a ficar de tanga.
Por culpa da crise? Obviamente, dirão os Senhores Ministros da Economia, das Finanças, do Trabalho e da Solidariedade Social, o Primeiro-Ministro!
Quem será o “sacristão” que diz “amen”?
(jornal de gaveta) Este site utiliza cookies para ajudar a disponibilizar os respetivos serviços, para personalizar anúncios e analisar o tráfego. As informações sobre a sua utilização deste site são partilhadas com a Google. Ao utilizar este site, concorda que o mesmo utilize cookies.
ACORDO ORTOGRÁFICO
O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário