Quando, em Bruxelas, um Olli qualquer elogia as medidas de austeridade que a incompetência do governo português tornou necessárias e depois daquele humilhante relatório em que a OCDE nos diz como devemos governar-nos, duas notícias de repercussão mundial, fui procurar aquelas que não são realçadas em títulos de caixa alta.
Dentre as publicadas hoje, três me dão conta de que, para além de políticos desqualificados, há neste Portugal gente de grande mérito e valor que muito poucos louvam e ainda menos conhecem.
Dois jovens estudantes de Odemira alcançaram, na Final Europeia de Jovens Cientistas, um brilhante terceiro lugar; Depois de o ser nos transplantes hepáticos com dador cadáver, Portugal é já, também, líder mundial nos transplantes renais, enquanto se coloca no limiar da auto-suficiência nesta arte cirúrgica; O programa português e-escola, agora denominado e-scholl, vai ser implementado em vinte países, num programa liderado pela União Internacional de Telecomunicações.
Mais ainda, a Entidade Reguladora do Sector da Água e Resíduos comunica que em 98% dos sistemas de abastecimento de água são cumpridas as normas de qualidade impostas, o que, com toda a certeza, nos coloca em plano mundial destacado.
De outras coisas mais poderia aqui falar para mostrar que, para além da política em que a incompetência é distinguida e das finanças onde são as varas podres que mais crescem, somos um povo com méritos que nos permitem ombrear com outro povo qualquer.
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