Depois de tantas ocasiões em que a saída pela “esquerda baixa” era a hipótese mais evidente, Sócrates tenta virar o jogo a seu favor e livrar-se deste “frete” de governar um país exaurido por tantos disparates que fez, saindo pela “porta grande”.
Já terá esgotado todos os truques possíveis, o último dos quais, perante a ingenuidade dos adversários, quase teve a magia das grandes ilusões de David Copperfield ao fazer desaparecer um avião, atravessar a muralha da China, eu sei lá que mais.
Rasteirou o PSD que, sem técnicas de equilíbrio, se espalhou ao comprido, situação de que tenta livrar-se agora.
Montando um sistema de enredadas confusões, apresentadas com a “ingenuidade” de quem apenas diz inquestionáveis verdades, o “Grupo de Sócrates” talvez se tenha inspirado no “bullying” que abusa de vítimas incapazes de defender-se.
Duas realidades lamentáveis pelo abuso de uns e pela fragilidade que outros revelam nesta luta pelo poder que, pelas ambições cada vez mais excessivas, perverte a democracia e prejudica os cidadãos.
Para Sócrates, “o mundo muda numa semana” em vez de ir mudando como o indicam os sinais que os governantes devem ir lendo para, oportunamente, se prepararem para enfrentar as dificuldades que se aproximem. Por isso a insistência deste governo em dolorosas técnicas curativas que a falta de prevenção não permitiu evitar.
Sócrates tenta sair tal como entrou: a aumentar impostos depois de afirmar o contrário!
Faz lembrar as quase desaparecidas “pescadinhas de rabo na boca” que, talvez por serem tão apreciadas, poderão dar-lhe a vitória em eleições que se sigam. Mas será que ele a deseja?
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