Não sou oráculo nem posso concorrer com os muitos “inteligentes” que por aí andam a prognosticar, na maioria das vezes o que nunca sucede…
Começa por me parecer estranho que, quando um pequeno valor separava os dois negociadores – dizem que na ordem de duzentos milhões de euros – o PS rompa as negociações de um modo inflexível e intransigente como disse Teixeira dos Santos.
E agora?
Teixeira dos Santos esforçou-se por justificar o injustificável, adoptando um tom jocoso e agressivo que não costumava ser seu timbre, enquanto apontava e repisava razões que não convencem ninguém. Foi deprimente!
Por sua vez, Passos Coelho não dirá muito mais até decidir que, por isto e aquilo – ele saberá o que e como dizer – vai abster-se porque se votar contra criará um problema em cuja resolução não tem modo de intervir pelo que, chumbar o OE seria agravar as circunstâncias que já estão tão más.
O seu compromisso para com o povo português, ao qual não pode pedir, de novo, desculpas por concordar com mais um PEC que o empobrece, será o de que, logo que os preceitos constitucionais o consintam, lhe proporá assumir a responsabilidade de reconduzir o país a uma rota de tranquilidade social e económica. Assim ele seja capaz.
Esperemos que seja!
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