As coisas já não são o que eram. É o que se diz. E não são mesmo porque, entre outras, a intransigência e a inflexibilidade nunca foram as atitudes mais adequadas a uma negociação! Negociar é, ou costumava ser, procurar aproximações de interesses ou de pontos de vista, denominadores comuns, o que nunca se conseguirá sem transigências e sem flexibilidade.
Sendo assim, apenas posso concluir que o PS aceitou negociar para tentar envolver o PSD na tragédia que serão as consequências de um OE como o que o governo socialista apresentou e quer impor.
Mesmo assim e no princípio de que “do mal o menos”, foi pena que as negociações não tenham resultado por intransigência e inflexibilidade de um governo responsável pela situação que ditou as exigências dos “mercados” que, em consequência, terá de satisfazer.
Mas a verdade é que não se pode, por malabarismos cínicos, transformar um governo minoritário num governo omnipotente que não aceita alterar o que decide.
O pior é que, todos já o sentimos em ocasiões passadas, as medidas orçamentais não serão suficientes e, até mesmo, serão penhor de uma recessão que as tornarão cada vez mais necessárias e penosas, quem sabe se num efeito insuportável de “bola de neve”.
Que o orçamento se destina a satisfazer os mercados, já todos percebemos, mas daí a afirmar que é o único orçamento que o pode fazer vai uma enorme distância. Aos mercados não interessa de onde venha o dinheiro para equilibrar as contas que o governo deixou, escandalosamente, derrapar, se dos trabalhadores e contribuintes se das clientelas políticas de que os “boys” e os “lobbies” socialistas” são a face mais visível!
A escolha do governo foi simples: paga o Zé Povinho!
Por fim a ridícula afirmação de que é indispensável a aprovação, tal como está apresentado, do OE que a incompetência de um governo tornou necessário sob pena de grave crise política e financeira, só pode significar que a continuidade do governo só será perniciosa para Portugal.
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