O semanário o Sol publica um artigo com o título “7,5 milhões de euros para salários de 46 gestores” onde se fala de vencimentos milionários e de magnânimas “ajudas” ao arrendamento e ao aluguer de carros, entre outras coisas nada conformes com a situação económico-financeira do país.
O artigo diz que “Só no ano passado, os gastos (salários e despesas) com 46 administradores de nove companhias tuteladas pelo Estado - ANA, STCP, EP, CTT, REFER, CP, ML, CARRIS E TAP - ascenderam aos 7,46 milhões de euros, ou seja, uma média de 162,2 mil euros mensais por gestor, segundo cálculos do SOL baseados nas contas anuais das empresas. Contas feiras, os gestores receberam seis vezes mais do que os trabalhadores das suas empresas, que auferiram 28 mil euros anuais”.
Maus adiante pode ler-se: “A aparente fartura do dia-a-dia destes gestores contrasta com a situação das suas empresas. Nos últimos quatro anos, o passivo destas nove companhias mais do que duplicou, de 13,3 mil milhões de euros em 2006 para 31,1 mil milhões de euros no final de 2009”.
Por isso eu volto a não entender em nome de qual saber ou competência especial esta gente recebe tão imorais remunerações!
Há, pois, muito para fazer para tornar Portugal um país competitivo sem haver necessidade de ser, como é hábito, à custa das pessoas que labutam para ganhar honradamente a sua vida.
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