Depois
de ler o que Putin disse sobre o potencial militar da Rússia, das mais de
centena e mais de novas armas desenvolvidas e utilizadas, com muito sucesso, na
guerra da Síria e, sobretudo, do potencial nuclear que, afirma, faz a
Rússia “… agora mais forte do qualquer potencial agressor”, não me ficaram
dúvidas de que voltaram em grande as saudades da ex- União Soviética que o
líder russo se propõe refazer, senão mesmo ampliar.
Putin
afirma possuir um arsenal nuclear capaz de resistir a qualquer sistema de
defesa antimíssil.
Desta
vez não se trata de um confronto de ideologias mas de afirmação pura de poder e
de defesa de interesses económicos, no qual a Rússia procura tirar vantagens do
momento de fraqueza dos Estados Unidos da América, bem aparente nos disparates
constantes de Donald Trump que já deu mostras de querer governar com
mentalidade de pato bravo!
A
resposta de Trump a estas declarações oportunistas de Putin, foi a que poderia
esperar-se, na qual destaco esta preciosidade em que a firma que os Estados
Unidos devem “fortalecer e expandir fortemente o seu arsenal nuclear até que o
mundo ganhe bom senso”.
E
pergunto-me que bom senso resultará de uma ideia onde ele não existe.
É
evidente que se prepara um confronto que pode ser trágico sobretudo para a
Europa que poderá ver-se sozinha e enfraquecida perante os sérios problemas
geo-políticos cada vez mais iminentes.
É
assim que, a par de tantas dificuldades já sentidas nos mais variados domínios
num mundo cada vez mais mergulhado na confusão de uma crise existencial que
ainda não compreendeu, a perspectiva de uma tragédia nuclear toma forma e
ensombra, ainda mais, um futuro que centenas de outras razões já comprometem.
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