Quando
se não consegue resistir à prática de erros que acabam por nos causar
problemas, por vezes até sérios problemas, é costume dizer que se perdoa o mal que faz pelo bem que sabe!
A
Humanidade entrou no tempo de usar tal desculpa todos os dias porque as
condições ambientais se vão tornando de tal modo desconfortáveis e perigosas
que nem o “bem que sabe” já sabe bem!
A
poluição ambiental tornou-se um flagelo sem tamanho, a causar problemas
demasiadamente sérios para serem encarados com a leveza da estupidez a que a
ambição sempre nos leva.
Quem
poderá pensar que essa minoria de gente que conduziu o mundo pelos caminhos que
trilhou até à situação em que se encontra, os especialistas em nos impingir o
que não necessitamos e, até, o que nos faz mal porque é esse o seu negócio e
disso necessitam para que a “sua economia” funcione, se consciencialize dos
damos que causa e lhes ponha fim?
Dizem
as notícias que “Pequim está hoje coberto por um manto espesso e cinzento,
com o nível de poluição dezoito vezes mais alto ao máximo recomendado pela
Organização Mundial de Saúde, resultando no encerramento de escolas e voos
cancelados.”
Não é a primeira vez que tal sucede. Tornou-se, até,
frequente. Mas esta situação que levou as autoridades chinesas a emitir uma alerta
vermelho numa região do Norte da China habitado por quase meio milhar de
milhões de habitantes, é de enorme gravidade pelos danos que causam à saúde,
excedendo todos os limites razoáveis.
A China sofre, frequentemente, das piores vagas de
poluição no mundo, devido à alta dependência do país da queima de carvão para
produção de energia e produção fabril.
É assim na segunda maior economia do mundo!
Quanto à primeira, depois de uma excessivamente
longa resistência ao bom senso que diz ser o Ambiente o factor mais importante
para o futuro da Humanidade, não apenas continua a degradá-lo como mais ninguém
o faz, como se prepara para agravar os procedimentos poluidores, escarnecendo
da Ciência que avisa, cada vez mais insistentemente, que as consequências desta
irresponsabilidade vão ter consequências muito sérias, porventura
irreversíveis.
O “iluminado” Trump que quer que a América seja
grande de novo, propõe-se ignorar o saber e dar atenção ao egoísmo e à predação,
podendo tornar-se no maestro de uma enorme orquestra desafinada que tocará a
música de fundo de um filme de horror!
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