ACORDO ORTOGRÁFICO

O autor dos textos deste jornal declara que NÃO aderiu ao Acordo Ortográfico e, por isso, continua a adoptar o anterior modo de escrever.

sábado, 30 de setembro de 2017

O DIA DA REFLEXÃO



Termina o mês com um dia de reflexão porque amanhã é dia de eleições.
Mas este dia não passará de ser um tradicional e calmo sábado para descontrair das chatices da semana, das preocupações que, aos mais atentos, a situação do seu mundo causa.
Não creio, sequer, que haja muito para reflectir pois cada vez menos as eleições autárquicas têm personalidade própria, sem candidatos que reflictam as características definidas pelas instituições locais em função das suas reais necessidades, para serem, cada vez mais, o balão de ensaio das eleições legislativas que virão mais tarde.
São excepção os poucos que, sem subserviências partidárias, se interessam mesmo pelos problemas dos seus concelhos que, sobretudo no Interior, querem fazer sair do marasmo em que caíram e da desertificação cada vez mais intensa em que se encontram.
Mas, como é costume, há fidelidades que se sobrepõem à razão, cegueiras que não deixam ver a realidade, rivalidades pessoais mais fortes do que o sentido de entreajuda e de cooperação necessário para promover o progresso que, dia após dia, mais necessário se torna perante os problemas graves que o mundo enfrenta.
Disse Cristo que pelo “fruto se conhece a árvore”, o que, nas circunstâncias, quererá dizer que é a obra feita que atesta a competência de quem governa.
Infelizmente na terra onde nasci, em Manteigas, um Concelho do Interior desertificado, o mais importante continua por fazer, com os seus principais e preciosos recursos ainda quase desaproveitados, com erros graves praticados cuja correcção rápida se impõe.
Por isso desejo a todos um dia de reflexão iluminado pela razão que destrua os preconceitos que a toldam, para que Manteigas inverta, de vez, o caminho da desertificação que vem percorrendo e, a bem curto prazo, pode comprometer o seu futuro como Terra e como Concelho, com todos os inconvenientes que tal  trará aos residentes de uma terra cada vez mais distante dos centros de decisão.
O futuro começa amanhã e será o que a maioria escolher. Que seja uma maioria consciente, são os meus votos, para que seja o Concelho que se recusou a morrer.
À minha Terra e a todos os manteiguenses, assim como a todos os concelhos de Portugal, desejo o futuro feliz que, pelas escolhas que fizerem, começará a manhã.



sexta-feira, 29 de setembro de 2017

AGORA É QUE É, DIZ A SCOTLAND YARD!



A vida de uma criança não tem preço. É por isso que é dever de todos nós cuidar das crianças para que se desenvolvam e cresçam felizes.
Abandoná-las a si próprias enquanto não possuem noção dos perigos que correm e ficam indefesas, não pode deixar de ser um crime que a sociedade exige que se puna.
Veja-se o que sucedeu com aquela criança que, na Guarda, caiu de sua casa à rua e morreu ou o caso da Maddie McCann que foi deixada sozinha em casa com os dois irmãos mais novos e desapareceu.
A mãe do menino da Guarda está a contas com a Justiça, naturalmente. Mas que sucedeu com os pais da Maddie? Que alguém se lembre… NADA!
Pelo contrário, deram-se ao luxo de fazer o que quiseram e até puseram processos a polícias portugueses!
Os súbditos de sua Alteza Real britânica nem acusados de abandono foram, antes tiveram o governo inglês a prestar-lhe assistência privilegiada que, conforme me pareceu, acabou por orientar as investigações em sentido diferente do que levavam, fazendo gato sapato da polícia portuguesa que não soube impor-se e levar as suas investigações até ao fim.
Maddie desapareceu já há 10 anos e na investigação do seu desaparecimento vai o governo inglês gastar mais 175 mil euros para além dos 12 milhões já gastos sem resultados alguns!
Diz a Scotland Yard ter agora uma pistas preciosas que vai seguir. Certamente como outras que os fez fazer aquelas escavações ridículas na Praia da Luz há cerca de 2 ou 3 anos!
E lembro-me do coitado do Rui Pedro e de outros cujo desaparecimento muito menos cuidados gerou e continua desaparecido tal como outros em cujas investigações se não gastou a fortuna que os McCann conseguiram amealhar entre dádivas e dinheiros públicos, eles que foram os culpados de um desaparecimento que não aconteceria se cuidassem bem das suas crianças.
Sinto-me vexado pela atitude subserviente da polícia portuguesa que continua a prestar “vassalagem” aos “scots” que acham que desta vez é que vão encontrar a pobre da menina que “alguém” saberá, decerto, o que lhe sucedeu.
E a notícia diz que as investigações vão continuar em Portugal e na Inglaterra.
Veremos o que vão produzir 175 mil euros!

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

MAS HÁ OU NÃO HÁ RELATÓRIO SOBRE TANCOS?



Acabo de ouvir um deputado do PS a confirmar, em absoluto, a não existência de qualquer relatório produzido por qualquer organismo militar sobre o que se passou em Tancos, um assunto que a polícia investiga e sobre o qual haverá de chegar a conclusões.
Contradiz, deste modo, o que o Expresso noticiou garantindo as suas fontes de informação.
Sem discutir a verdade ou não verdade do que o deputado afirmou, não posso deixar de estranhar que a Instituição Militar, em cujas instalações aconteceu o incidente que ainda não percebi se foi um assalto ou não, não tenha analisado imediatamente o que se passou, do que é natural resultar um relatório.
O contrário é que será de estranhar porque significaria um desleixo indesculpável, no qual me é muito difícil acreditar.
Afinal quem deu conta da falta do material desaparecido e o identificou? Uma simples olhadela foi bastante?
Cumpri as minhas obrigações militares, fazendo em Tancos, na Escola Prática de Engenharia, a primeira parte do meu curso de oficial, conheci os princípios rigorosos desta instituição e dificilmente acredito que tenha chegado a este ponto de total descuido.
Mas se chegou, como as declarações do Governo e do Senhor Presidente da República fazem parecer…
Aliás, começam a ser frequentes os “mistérios” de Costa neste e em outros assuntos em que revela evidentes dificuldades para explicar.