A 16 de Setembro comemora-se o dia
internacional para a preservação da “camada de ozono” que controla a radiação
ultra violeta proveniente do Sol, evitando quantidades excessivas que, pelos
efeitos que teriam, colocariam em risco animais e plantas.
Tratando-se de uma questão importante para a
vida na Terra, torna-se premente integrá-la nos conhecimentos básicos dos
cidadãos, fazendo parte da educação cívica.
Dou a minha pequena contribuição no resumo
que, a seguir, apresento:
As moléculas de ozono são constituídas por um
conjunto de três átomos de oxigénio que se forma pelo rompimento de moléculas
de oxigénio (O2) pelos raios ultravioletas vindos do Sol, as quais se
recombinam formando O3.
Em consequência, uma camada de ozono
formou-se em redor da Terra.
Consoante o seu comprimento de onda, os raios
UV dividem-se em três tipos: UVA, UVB e UVC, sendo os primeiros os de menor
comprimento de onda e são totalmente impedidos de entrar na troposfera, pela
camada de ozono.
Os raios UVB são parcialmente impedidos pela
camada do ozono e pelo oxigénio da atmosfera, sendo pequena a quantidade que
atinge o solo.
Os raios UVC penetram totalmente na atmosfera
e constituem uma quantidade que, em conjunto com outros factores, criam as
condições de vida tal como a conhecemos.
O adelgaçamento da camada de ozono por efeito
dos clorofluorcarbonetos (CFCs) que prejudicam o ciclo ozono-oxigénio, permite,
nas zonas onde tal sucede, facilita a entrada de UV de maior comprimento de
onda, cujos efeitos nefastos sobre os seres vivos são bem conhecidos.
Até à década de 70 do século passado os CFCs
eram largamente usados em aerossóis de perfumes e de insecticidas e, também na
refrigeração, em frigoríficos e ar condicionado, e como expansores na produção
de polímeros.
A sua utilização foi reduzida ou mesmo
evitada, mas os seus efeitos que continuaram a crescer ao longo de décadas
devido às quantidades em curso na atmosfera, deram origem, além do
adelgaçamento global, a um enorme “buraco” sobre o polo sul, com uma área de
cerca de 30 milhões de quilómetros quadrados!
Para evitar a utilização de
CFCs cujas alternativas são significativamente mais dispendiosas, foram feitos
vários acordos internacionais que é necessário e urgente reforçar e cumprir.
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