ACORDO ORTOGRÁFICO

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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

DIA INTERNACIONAL PARA A PRESERVAÇÃO DA CAMADA DE OZONO (I) A CAMADA DE OZONO EM PERIGO



A 16 de Setembro comemora-se o dia internacional para a preservação da “camada de ozono” que controla a radiação ultra violeta proveniente do Sol, evitando quantidades excessivas que, pelos efeitos que teriam, colocariam em risco animais e plantas.
Tratando-se de uma questão importante para a vida na Terra, torna-se premente integrá-la nos conhecimentos básicos dos cidadãos, fazendo parte da educação cívica.
Dou a minha pequena contribuição no resumo que, a seguir, apresento:
As moléculas de ozono são constituídas por um conjunto de três átomos de oxigénio que se forma pelo rompimento de moléculas de oxigénio (O2) pelos raios ultravioletas vindos do Sol, as quais se recombinam formando O3.
Em consequência, uma camada de ozono formou-se em redor da Terra.
Consoante o seu comprimento de onda, os raios UV dividem-se em três tipos: UVA, UVB e UVC, sendo os primeiros os de menor comprimento de onda e são totalmente impedidos de entrar na troposfera, pela camada de ozono.
Os raios UVB são parcialmente impedidos pela camada do ozono e pelo oxigénio da atmosfera, sendo pequena a quantidade que atinge o solo.
Os raios UVC penetram totalmente na atmosfera e constituem uma quantidade que, em conjunto com outros factores, criam as condições de vida tal como a conhecemos.
O adelgaçamento da camada de ozono por efeito dos clorofluorcarbonetos (CFCs) que prejudicam o ciclo ozono-oxigénio, permite, nas zonas onde tal sucede, facilita a entrada de UV de maior comprimento de onda, cujos efeitos nefastos sobre os seres vivos são bem conhecidos.
Até à década de 70 do século passado os CFCs eram largamente usados em aerossóis de perfumes e de insecticidas e, também na refrigeração, em frigoríficos e ar condicionado, e como expansores na produção de polímeros.
A sua utilização foi reduzida ou mesmo evitada, mas os seus efeitos que continuaram a crescer ao longo de décadas devido às quantidades em curso na atmosfera, deram origem, além do adelgaçamento global, a um enorme “buraco” sobre o polo sul, com uma área de cerca de 30 milhões de quilómetros quadrados!
Para evitar a utilização de CFCs cujas alternativas são significativamente mais dispendiosas, foram feitos vários acordos internacionais que é necessário e urgente reforçar e cumprir.



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