Acabo de ouvir um deputado do PS a confirmar,
em absoluto, a não existência de qualquer relatório produzido por qualquer
organismo militar sobre o que se passou em Tancos, um assunto que a polícia
investiga e sobre o qual haverá de chegar a conclusões.
Contradiz, deste modo, o que o Expresso
noticiou garantindo as suas fontes de informação.
Sem discutir a verdade ou não verdade do que
o deputado afirmou, não posso deixar de estranhar que a Instituição Militar, em
cujas instalações aconteceu o incidente que ainda não percebi se foi um assalto
ou não, não tenha analisado imediatamente o que se passou, do que é natural
resultar um relatório.
O contrário é que será de estranhar porque
significaria um desleixo indesculpável, no qual me é muito difícil acreditar.
Afinal quem deu conta da falta do material
desaparecido e o identificou? Uma simples olhadela foi bastante?
Cumpri as minhas obrigações militares,
fazendo em Tancos, na Escola Prática de Engenharia, a primeira parte do meu
curso de oficial, conheci os princípios rigorosos desta instituição e
dificilmente acredito que tenha chegado a este ponto de total descuido.
Mas se chegou, como as declarações do Governo
e do Senhor Presidente da República fazem parecer…
Aliás, começam a ser frequentes os “mistérios”
de Costa neste e em outros assuntos em que revela evidentes dificuldades para
explicar.
Olá Rui. Alguma vez, na sua passagem por lá, ouviu falar da empresa MILÍCIA?
ResponderEliminarobd.