Como se não bastassem os enormes problemas a
Humanidade já enfrenta em consequência do modo de viver que escolheu e que,
temem-no já alguns estudiosos, a colocam cada vez em maior perigo, outro não menor
a ameaça agora, Kim Jong-un, o ditador de um pequeno país que sonha ser tão
grande como os Estados Unidos na capacidade de destruir o mundo.
Em qualquer dos casos, o problema assumiu
dimensões tais que a questão de o resolver começa a ser, se o não for já, um
símbolo de impossibilidade, pois enquanto um vai tornando a vida mais difícil
dia a dia, o outro pode destruí-la num de um instante para o outro!
E não me parece que, em lado algum, exista o
bom senso de reconhecer os terríveis perigos que a Humanidade enfrenta nem o
talento ou, talvez, nem sequer vontade de, para eles, encontrar solução.
Sempre considerei as acções definidas para
defender o Ambiente como insuficientes para evitar o ponto sem retorno, até
porventura já atingido, do descalabro que a vida não suportará.
Como se tanto disparate já não bastasse, como que do nada
sai um Trump com a sua teoria da conspiração chinesa e decide, apesar de ser o seu
país ser o maior poluidor de toda a Terra, romper com os tímidos acordos já
alcançados!
Curioso é como, numa reunião do G20 consegue
que os seus parceiros aceitem a sua decisão de utilização intensiva de
combustíveis fósseis, em troca de um esforço maior para resolver os problemas
que tal atitude criará!
Será de conceber tal disparate sem recordar a estúpida anedota do indivíduo que vai dando marteladas no seu dedo para gozar o alívio que sente nos intervalos?
Será de conceber tal disparate sem recordar a estúpida anedota do indivíduo que vai dando marteladas no seu dedo para gozar o alívio que sente nos intervalos?
Quase já desisti, por isso, de esperar que a
questão ambiental que vai lançando a Humanidade num verdadeiro inferno cujos
tormentos levarão os nossos filhos a maldizer-nos pela Terra que lhes legámos, seja
levada a sério e que os valores da vida que estão em causa, alguma vez se
sobreponham àqueles que a ambição e a inveja que alimentam o consumismo, tornam
cada vez mais fortes.
Mas não sei se este perigo não será
suplantado por outro que é um jogo de guerra que tem por consola a própria
Terra, jogado por meninos que avaliam já os danos que podem causar um ao outro.
De um lado o inevitável Trump, do outro um
imbecil que se julga um deus da guerra e faz ameaças constantes sem que se
saiba o que, para além do endeusamento, deseja em troca.
Todos condenam a cavalgada norte-coreana,
arrogante e perigosa, um problema que parece que, finalmente, todos começam a temer, sem saber como resolvêlo.
Trump ameaça com fogo e dor com a Terra
nunca viu, Putin afirma que o recurso a sanções, sejam elas quais forem, será
inútil e ineficaz, a China, o pai do monstro, aconselha o diálogo sem dizer
qual será e o Conselho Permanente das Nações Unidas, a entidade que,
supostamente, deveria garantir a paz na Terra, não sabe o que fazer.
Afinal qual será a solução de um conflito em
que o objectivo do “menino traquina” é ser o maior de todo o mundo, ao jeito do
anticristo de que fala a Bíblia? Fazer-lhe a vontade?
O mesmo poderia quase dizer de Trump que
deseja que a América possua um poder nuclear tal que leve os outros a “ter
juízo”!!!
Diz a tradição que não há dias sem três. Qual
se seguirá?
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