ACORDO ORTOGRÁFICO

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

QUAL ESTADO SOCIAL?

A História demonstrou que o socialismo não passa de uma utopia irrealizável que adopta como princípio que existem direitos, consagrados na Constituição, que nada nem ninguém pode anular.
É fácil atribuir direitos e dotar os seus beneficiários de todas as armas para os reclamarem, nomeadamente as greves, mas acautelar o modo de os garantir é outra coisa que exige trabalho e meios em vez de fantasia e presunção.
Tenho por certo que as vantagens de ser parte de uma sociedade organizada, de um país, é a solidariedade que se pode gerar mas que, jamais, poderá ser praticada em condições que a riqueza global não possa sustentar. Por outras palavras, não pode uma Constituição consagrar direitos que o país, pelas potencialidades que possui, não pode garantir.
Quando as circunstâncias mostram não possuir Portugal condições para sustentar o “nível de vida médio” a que se habituou, como se pode sustentar que não podem ser anuladas as “conquistas” que a ele conduziram?
Mas nada mais eloquente do que os factos para clarificarem a realidade. Por isso me pareceu interessante um gráfico que, ainda que de leitura de pormenor pouco clara, mostra como a “filosofia socialista” é devoradora de recursos escassos e conduz a equívocos de que resultam situações dolorosas como as que ora vivemos. Uma leitura simples do gráfico mostra como os governos de Mário Soares e de Sócrates foram pródigos em esbanjar esses meios. O primeiro leva a dívida de cerca de 10% até 60% do PIB e o segundo eleva-a de 50% a 100%. Deste modo qualquer um de nós pode ser o maior socialista do mundo, a gastar sem controlo o dinheiro dos outros. Mas quando o dinheiro acaba...

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