De manifestação em manifestação, em
romarias de queixas profundas mais do que justificadas para quem se sente
espoliado das poupanças de toda uma vida por uma mentira pela qual alguém é,
inevitavelmente, responsável, os “enganados do BES” desesperam por uma solução
que, é para mim evidente, a Justiça Portuguesa lhes deve, com a brevidade que
situações desesperadas exigem.
Procurar e punir duramente os responsáveis
que me não parece serem assim tão difíceis de encontrar, deveria ser, também,
prioridade de quem definiu a solução da qual saiu o Novo Banco que não deve ser
o proveito que a ruína de outros produziu.
Da informação geral não transparece que
alguma solução esteja a ser decidida neste caso que a informação disponível
permite configurar como burla, atitude que tudo condena e não pode, por isso,
passar sem castigo.
Não podem os “donos disto tudo” e os “arquitectos”
do esquema enganoso pelo qual tanta gente foi lesada, sair sem custos pesados
da tragédia que provocaram e é para mim um caso de solidariedade social que
todos exijamos que sejam condenados.
Pode não ser possível distinguir entre os
que foram ou não intencionalmente enganados, mas foram, com toda a certeza,
enganados os clientes individuais que mais não desejavam do que ter o seu
dinheiro protegido.
Uma solução terá de existir e condenações
pesadas também.
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