Pelo que vejo que se passa em Portugal, pouca
diferença encontro para o Brasil cujos políticos jamais lhe permitem ser o país
do futuro, para o que, com excepção da cambada de corruptos que por lá pulula,
tem todas as condições para ser.
Passaram-se anos a louvar ilustres gestores, comentaram-se, até algumas vezes, os baixos salários que auferiam (!) e
até foram condecorados alguns dos que agora estão a ser confrontados pela Justiça que
sempre encontra muitas dificuldades para provar os seus crimes e para os punir. Pudera, foram eles quem fez as leis!
Depois, fala-se de dois milhões e meio de
pobres, uma pobreza que atinge 25% (!!!) da população do país e que não há
político que não prometa irradicar!
Dá ideia que quando se baixa de um certo
nível de rendimento que, nem sequer, é alto, as pessoas passam a ser coisas que
apenas fazem parte de uma estatística, a dos que, mesmo apenas sobrevivendo,
continuam a alimentar as fortunas milionárias que os off shores escondem na sua
maior parte.
É o que deduzo das notícias que leio, das
coisas que se passam, dos estragos produzidos por uma cambada de gestores que,
afinal, parece que não passam de artistas da manipulação capazes de fazer
inveja ao David Copperfield!
A cada dia que passa novas “caras” se juntam
ou se associam ao que parece ser o único processo neste país, o marquês!
A cada dia bancos estrangeiros arrebanham as
nossas cada vez mais debilitadas poupanças, até que sejam donos de rodas elas.
Mas o povo português dá mostras de estar
feliz. Di-lo o Presidente da República, o Primeiro-Ministro e mais todos
aqueles para quem o regime vai de feição.
É por isso que, cada vez que alguém tem a
veleidade de lutar contra os poderes ilegais, mas reais, que mandam neste país,
é afastado para não poder fazer estragos, porque as coisas estão muito bem como
estão neste corropio de milhões em troca dos quais nos dão uns tostões, com os
quais tantos, mesmo assim, ficam felizes!
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