Desde 5 de Junho de 1972, quando teve
início a Conferências das Nações Unidas sobre o meio Ambiente, que, nesta data,
se celebra o DIA MUNDIAL DO AMBIENTE.
E se alguma vez fez sentido celebrá-la, esta
é a vez, porque pela estupidez desmedida de alguém, a quem um grande país
conferiu o poder de ser seu presidente, a transição para as energias limpas que
nos poderia proteger das bruscas alterações climáticas que já estão a começar a
fazer a nossa vida muito difícil, pode estar comprometida pela recuperação
intensiva que se propõe fazer da utilização das energias fósseis, em particular
daquela a que teve o despudor de chamar “o carvão limpo”.
Felizmente, as reacções a tão inusitada
decisão não tardaram e a inteligência deste mundo depressa se mostrou indignada
e disposta a levar por diante as alterações que, cremos, nos poderão ainda salvar
dos enormes riscos que corremos pelas alterações físicas e biológicas que um
tão rápido aumento da temperatura média vai causar.
Não precisamos de saber mais do que o que já
sabemos nem de mais sinais do que aqueles que se nos revelam neste tempo em que
vivemos, para não duvidarmos de que sem uma alteração decidida do nosso
comportamento em relação ao Ambiente o futuro da Humanidade está comprometido.
A atitude de Trump revela total falta de
consciência quanto ao futuro da Humanidade a que pertencem os seus próprios
filhos, pelas consequências a que os expõe com a decisão inconsciente que
tomou.
É por isso que hoje recordo aqui um velho
ditado índio:
“PEDIMOS A TERRA EMPRESTADA AOS NOSSOS
FILHOS, A QUEM DEVEMOS DEVOLVE-LA, EM BOAS CONDIÇÕES PARA NELA VIVEREM”
Será que vamos deixar que nossos filhos e
netos vivam os horrores a que as bruscas alterações climáticas os deixarão
expostos?
Que este dia se torne de meditação sobre este
dito antigo que nos legaram Homens que respeitavam a Natureza, a si próprios e aos seus filhos!
De que servirá, pois, a celebração do dia da criança, como no passado dia 1 de Junho se fez, se as colocamos num mundo sem futuro que as possa fazer felizes?
De que servirá, pois, a celebração do dia da criança, como no passado dia 1 de Junho se fez, se as colocamos num mundo sem futuro que as possa fazer felizes?
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