Desde muito novo que gostei de olhar a Lua que, mais até do que o Sol que não podia olhar, me fascinava pelos mistérios que me parecia conter.
Olhava aquelas manchas que despertavam a minha imaginação e me faziam pensar no que seriam. Disse-me a minha avó Graça que um dia, um homem que cometera um grande pecado fora para ali exilado e condenado a andar permanentemente com um grande fardo às costas! Era ele aquela sombra que se via em noites de Lua Cheia. E por lá continuou, por anos e anos, até que o mistério e a lenda deram lugar a uma realidade que muitos julgaram não passar de uma encenação: o primeiro homem desembarcou na Lua.
Neil Amstrong, o comandante da nave Apollo 11 desceu a escada do módulo lunar, pôs o pé no solo do nosso satélite natural e deu o primeiro passo.
Eram fascinantes as imagens que via na televisão naquela tarde do dia 21 de Julho de 1969. Inacreditável!
Ainda hoje soam nos meus ouvidos as suas palavras: “um pequeno passo para o Homem, um grande passo para a Humanidade”.
Hoje, com 82 anos, Amstrong, o primeiro homem a pisar a Lua, deixou de pertencer ao número dos vivos mesmo que, como disse o grande Camões, se tenha “da lei da morte libertado”!
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