As fanfarronices de Kim Jong-un fazem parte
do seu modo de governar a Coreia do Norte, ou seja, de manter os norte-coreanos
em respeito e supostamente unidos ante um suposto inimigo exterior que, com as
suas atitudes, foi criando.
Ele e a elite que o rodeia e o bajula em
Pyingyang, receosa das consequências de qualquer deslize, porventura num
simples corte de cabelo que possa parecer imitar o do “grande chefe”, vivem
subjugando os demais pelo medo que lhes incutem e pelas patranhas que lhes impingem
através daquela voz de trovão da locutora da TV nacional que a toda a hora tece
loas ao poderoso chefe, fala do seu imenso poder e da força com que a coreia do
Norte esmagará os seus inimigos, sem mais nada dizer da realidade do mundo.
Propaganda pura e constante!
Os parcos recursos do país são gastos nos equipamentos
militares com que pretende assustar o resto do mundo, com os quais, aos poucos
e com a pouca atenção do mundo, foi criando um arsenal bélico notável, com o
qual o menino travesso ameaça o mundo de carregar no botão vermelho, se não lhe
derem o que precisa e não o deixarem, sossegadamente, prosseguir os seus
propósitos.
Obviamente que o seu plano será vir a dominar
toda a Coreia e, porventura, o Japão ao qual dirige constantes ameaças.
Esta é a realidade de um miúdo travesso, com
características de sociopata perturbador do mundo que pode lançar no caos.
Não existe legitimidade alguma que imponha ao
mundo suportar gente assim e, muito menos, ter que lidar, sem reagir, a
atitudes com a hostilidade das que toma o famigerado Kim.
Não sei como resolver esta questão que, a
menos que uma das partes ceda, Kim ou o resto do mundo, pode ter um desfecho
dramático, a não ser que o mundo responsável faça sentir o seu peso e submeta o
ditador às regras da boa convivência internacional.
Não será fácil, mas tem de ser decidido e
urgente, antes que seja tarde demais.
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