Trump foi, é e continuará a ser a personalidade
mais controversa e imprevisível do mundo pois o seu pensamento, tal como os
cataventos, muda constantemente. Primeiro diz o que pensa, depois o que não
pensa e vai ajustando o que diz ao que lhe parece que deve dizer, na tentativa
de desfazer a bronca que gerou, mas, ao contrário de o conseguir, cada vez mais
a realça.
Independentemente da falta, constantemente
revelada, de cultura política e da falta de conhecimentos que um presidente não
pode deixar de ter, o homem ainda não compreendeu a coisa simples que é a
diferença entre governar uma empresa que é sua e um enorme país que é de mais
de trezentos milhões de americanos!
Já começo a sentir dó do homem que, depois de
tanto tempo já, continua a não acertar uma, fazendo, tal como por aqui
costumamos dizer, constante “figura de urso”.
Compreendo os problemas que o homem coloca ao
partido que o elegeu, o Republicano, que por mais que gostasse de correr com
ele, porventura imediatamente, o não pode fazer sem acautelar o seu futuro que
Trump pôs em causa.
Depois de muitas trapalhadas na Casa Branca
onde, com excepção dele e dos seus familiares, ninguém parece aguentar-se por
muito tempo, colocou a cereja no topo do bolo com os seus comentários sobre o
confronto entre manifestantes de extrema direita e a enorme maioria que se opõe
às sua ideias racistas e xenófobas.
À crítica de muitas personalidades, incluindo
ex-presidentes, junta-se o agradecimento de um ex-dirigente do Ku KLux Klan!
Não sei em que “camisa de
onze varas” os Estados Unidos estão metidos com esta máquina impressionante de
vomitar disparates, mas que o mundo ficou inseguro com tudo isto, disso não
restam dúvidas.
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