Já, muito vezes, dei conta de ideias que me
surpreenderam. Mas esta ultrapassa tudo! Alguém quer comprar o “tweeter” para
dele expulsar Donald Trump.
Jamais seria um bom negócio porque o Trump
deve ser quem mais alicia gente para o tweeter com os seus inacreditáveis escritos.
Tivesse eu paciência e iria procura-los
todos, analisá-los um por um e por em confronto aquilo que neles diz e desdiz,
o que não faz sentido e, mesmo até, o que nem é próprio de um Presidente dos
Estados Unidos.
Habituei-me a ter pelos Estados Unidos uma
certa consideração, apesar de saber que, tal como as outras potências, não dá
ponto sem nó.
Terão dentro de si o que de melhor e de pior
haverá no mundo, como é natural que seja, porque um país é feito por pessoas
que contêm, em si, os genes de todos os defeitos e de todas as virtudes.
Mas foi nos Estados Unidos que a Europa se
apoiou quando os nazis quiseram dominá-la e quando enfrentou as graves ameaças
da guerra fria e outras, porque a NATO são os Estados Unidos e pouco mais.
Nisto deve a Europa pensar seriamente, se
disso for capaz.
O que nunca pensei foi que os americanos um
dia escolhessem para os governar alguém como Donald Trump, pessoa em quem não
consigo descortinar méritos ou virtudes para tal.
Pelo contrário, vejo nele mais um aldrabão de
feira que tenta impingir o que quer “vender” do que um político que decide em
face das análises sensatas que faça da realidade do mundo em que vive que,
verdade seja dita, nem me parece que a conheça.
Mas esta de alguém querer comprar o tweeter para
dele expulsar o Trump está muito para além do meu poder de creatividade, de
qualquer coisa que eu pudesse imaginar mesmo que tivesse meios para o fazer.
Mas devo reconhecer que é uma ideia
compatível com o que me parece o que a enorme maioria dos americanos sente em
relação a este seu Presidente, de cujas patetices dão claros sinais de estar
fartos.
Mas estas brincadeiras terminam, por vezes,
em tragédia, e não me admiraria muito que esta fosse um desses casos…
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